22 de julho de 2014

Alvorada lá no morro, que beleza!


Há muitas maneiras de apreciar a cidade do Rio de Janeiro. Carioca da gema sabe que um dos pontos mais bonitos da cidade é a Pedra Bonita. Em uma trilha de meia hora, é possível chegar no topo do morro, em uma extensa área, onde contempla-se a vista tanto para o lado da Barra da Tijuca e Recreio, quanto para praia de São Conrado e parte da Lagoa Rodrigo de Freitas.

Diferente da Pedra da Gávea, que exige melhor preparo físico e uma certa dose de coragem para enfrentar uma escalada nível básico, a trilha para Pedra Bonita é tranquila e tem poucos trechos de subida íngreme. Para quem não conhece, recomenda-se visitar acompanhado de alguém que já saiba o caminho.

Depois de subir algumas vezes durante o dia, resolvi encarar dessa vez a subida da trilha ainda de madrugada, com objetivo de acompanhar lá de cima a alvorada. Confesso que chegar ao local de subida ainda no escuro gerou um certo medo – comum de qualquer carioca. Fomos em um grupo de onze pessoas, alguns indo pela primeira vez. A expectativa era grande de ver um espetáculo de cores com amanhecer da cidade.

Infelizmente, o céu não ajudou tanto, com grande número de nuvens. O frio também no alto do morro atrapalhou um pouco, mesmo estando agasalhado. Mas mesmo assim, a sensação foi única! Ver a cidade amanhecer de um ângulo privilegiado, com mistura de mar e natureza, as luzes aos poucos se apagando, e o sol, mesmo que por trás das nuvens, surgindo do horizonte na linha do mar.

Para os que moram no morro, esse visual já é bem conhecido, como bem descreveu Cartola, em sua canção “Alvorada”. Lá em cima do morro da Mangueira, já dizia o poeta: “O sol colorindo é tão lindo, é tão lindo. E a natureza sorrindo, tingindo, tingindo...”


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