22 de outubro de 2009

Comentário geral: para vencer na vida!

Neste momento, estou me dedicando aos estudos para um determinado concurso. Entre os livros da bibliografia, está o “Aprender Economia”, de Paul Singer, o qual estou relendo por sinal.

Em uma passagem do livro, no capítulo que tenta explicar o por quê da existência de ricos e pobres, achei interessante o seguinte trecho:
“Os pobres não podem ficar muito tempo na escola, mesmo quando esta é gratuita, porque precisam trabalhar para sustentar a si próprios e suas famílias. O vestibular para a universidade é extremamente competitivo e só quem teve tempo e dinheiro para se preparar, consegue um lugar nela. O grupo assim selecionado já é privilegiado desde sua origem familiar e o credencialismo, que domina a entrada na carreira gerencial, reitera o privilégio de geração em geração”.

Se pararmos para pensar, até mesmo para realizar um concurso público – e assim tentar conquistar um bom emprego, com salário digno – o candidato não pode ser pobre. Veja: se este for procurar todos os livros descritos no edital, há o gasto mínimo de tempo e dinheiro para estudar todo conteúdo programático. As opções seriam, em primeiro lugar, procurar a maioria dos livros em bibliotecas públicas: tarefa um tanto difícil (por experiência própria!), porém não impossível. Segunda opção, sendo talvez das mais caras, é comprar a maioria desses livros – que geralmente não são baratos. A terceira opção, e o que vem acontecendo ultimamente, é procurar por cursos preparatórios para concurso, em que além das aulas direcionadas, algumas ainda disponibilizam material de apoio, contendo o resumo dos principais pontos. Esta última opção também exige um investimento que muitas vezes falta para quem está desempregado ou simplesmente não tem disponível.

Ou seja, para “vencer” na vida, não basta talento, esforço próprio, estudo e dedicação exclusivamente. É claro que tudo isso é fundamental para qualquer um. Mas é preciso ter um mínimo de dinheiro para se investir em capital humano, infelizmente!

São muitas emoções...

Em meio aos estudos, li um texto muito interessante sobre a estrutura emocional do homem. Nele, diz-se que “desde o nascimento somos nutridos tanto de emoções como de leite. (...) Não se vive sem afeto. Freud e depois os psicanalistas demonstraram como as primeiras emoções estruturam a personalidade. Na vida adulta evoluímos, apesar de emoções vividas na fase de crescimento. Uma das principais vantagens da maturidade e da experiência é saber identificar nossas emoções e, em alguns casos, até domesticá-las progressivamente”.

Será que somos capazes de controlar de fato nossas emoções?
Quando o coração acelera ao ver a pessoa amada, ou um nó na garganta quando perdemos alguém querido, agitação das mãos diante uma prova importante, o rosto corado quando nos constrangem... a emoção aflora sem que possamos controlá-la de fato.

Ser emocional faz parte do homem, assim como sermos equilibrados emocionalmente. Imagina se brigássemos com todos aqueles que nos provocam (os chefes, principalmente)? Ou se a cada derrota ou decepção (amorosa, por exemplo), nos tornássemos deprimidos e abatidos?

O texto ainda diz: “Para muitos, o mundo perfeito não teria emoções, tudo seria racional, refletido, calculado. Mas que sentido teria a existência? O ser humano sem emoção seria uma máquina. As emoções são tão inerentes ao ser que, segundo alguns estudiosos, estão inscritas no nosso patrimônio genético. Segundo Darwin, existiriam seis emoções que são comuns a toda a humanidade, independente da cultura: alegria, tristeza, surpresa, medo, desgosto e raiva.”

Prefiro ser emotivo a ser racional, seco. Expor os sentimentos é uma forma de mostrar quem realmente somos, o que pensamos, como agimos. Não tenho vergonha de chorar quando algo me emociona de forma verdadeira. O ser calculista demais chega assustar, e pode ser confundido com psicopata.

Por último, o texto completa: “As emoções regulam nossa percepção do meio e as relações com as pessoas. Em decorrência das emoções nos aproximamos ou nos afastamos, às vezes pelas mesmas razões, mas administrando as emoções diferentemente.”

Acrescento a esse pensamento a importância do carinho e afeto dos pais com seus filhos. Acredito que uma criança que recebe amor fraterno dos pais (e avós, irmãos, tios etc) vem se tornar um adulto feliz emocionalmente. Nossa percepção de mundo e nossas relações com outras pessoas dependem dessa formação desde o início.

Texto
AS EMOÇÕES NO CORAÇÃO
A estrutura emocional
URURAHY, Gilberto; ALBERT, Eric. O cérebro emocional: as
emoções e o estresse do cotidiano. Rio de Janeiro: Rocco, 2005.

16 de outubro de 2009

Na cama com divã

Vários relacionamentos se baseiam na cama. Se o sexo é bom e recorrente, então o casamento dura, caso contrário, ou separa-se ou arranja-se amante. Essas “soluções” simplórias talvez não se tornariam tão comuns se a questão do sexo não fosse prioridade no matrimônio.

A questão é polêmica, porque uns acreditam que sexo é fundamental e pode sim determinar o fim de um relacionamento, às vezes de anos. Já outros preferem o companheirismo, o carinho, a atenção mútua, o respeito e tantas outras qualidades também importantes para um casamento feliz.

Acontece que o homem (de uma forma geral) ainda fundamenta seus relacionamentos com os prazeres carnais, o sex appeal fala mais alto e o resto (carinho, respeito, admiração etc) é resto. Ou melhor, só o complemento. “O Homem necessita de sexo”, diz a ciência. Então, o que se vê são homens e mulheres de meia idade, ou até já idosos, frustrados no casamento, porque os companheiros (ou companheiras) já não acompanham o mesmo pique peculiar da juventude. E, não raro, acabam procurando o sexo fora de casa, apenas para sua própria satisfação.

Numa sociedade prioritariamente machista, geralmente essa pulada de cerca acontece com os homens, porque depois de um tempo, as mulheres deixam de lado o libido e passam a focar em outras coisas, como na educação dos filhos, no crescimento profissional etc.

Mas uma matéria de hoje no Globo-online me chamou atenção por um fato curioso. Primeiro detalhe é que na história contada o traído é o marido, que resolve entrar na justiça contra o amante de sua mulher por calúnia e ofensa à honra, pedindo indenização por danos morais. Segundo detalhe (e o mais bizarro!), o juiz responsável pela sentença não só inocenta o réu como ainda “culpa” o marido por deixar que tal traição acontecesse. O juiz, então, resolve “esculachar” o cara, dizendo que “em muitos casos, o marido relapso leva a esposa a buscar a felicidade em braços de outros”.

Que o juiz não quisesse dar como causa ganha para o marido traído por questões legais que não competem a nós questionar, até entenderia. Porém, que direito esse juiz tem em julgar o comportamento do homem traído? Então é assim? Você, homem ou mulher, que não “cumpre com seu papel sexual” no matrimônio periodicamente é culpado por permitir que seu (sua) companheiro (a) lhe traia? A adúltera, neste caso, estaria correta em procurar um amante?

Ainda em sua sentença, o juiz descreve “alguns homens, no início da ‘meia idade’, já não tão viris, o corpo não mais respondendo de imediato ao comando cerebral/hormonal e o hábito de querer a mulher ‘plugada’ 24hs, começam a descarregar sobre elas suas frustrações, apontando celulite, chamando-as de gordas (pecado mortal) e deixando-lhes toda culpa pelo seu pobre desempenho sexual”. Soa até engraçado isso, nas palavras de um juiz. Convém dizer também que – mesmo cometendo tal atitude errada, conforme descrita acima – não justifica a traição.

Por analogia, pensaríamos então: “a mulher que apanha do marido tem o direito de matá-lo”. Não sendo por legítima defesa (em casos extremos), essa atitude então seria justificável para esse juiz, certo?

Para terminar, copio aqui um trecho do livro Nosso Lar (que estou relendo por agora) que trata justamente dessa questão do papel do sexo no casamento. Antemão, não estou aqui levantando a bandeira do “Abaixo o sexo”. Nada disso. É apenas uma maneira de parar para refletir sobre o assunto.

“(...) o sexo é manifestação sagrada desse amor universal e divino, mas é apenas uma expressão isolada do potencial infinito. Entre os casais mais espiritualizados, o carinho e a confiança, a dedicação e o entendimento mútuos permanecem muito acima da união física, reduzida, entre eles, a realização transitória. (...)”.

15 de outubro de 2009

Dois anos de Rascunho

Poucas coisas mudaram nesses dois anos de blog, mas continuo firme e forte com meus rascunhos mentais, porém nem sempre passados a limpo. Sim, a falta de tempo é sempre a culpada pela não atualização recorrente do blog.

Mas o Rascunho passou a ser uma “válvula de escape” para os momentos em que o “escritor” falava mais alto. Ao mesmo tempo, não vejo como uma “necessidade” o ato de escrever, ou seja, de sempre atualizar o blog. Desde o início, quando criei o blog, não tinha a intenção de me tornar refém da escrita, achando que deveria ser um ato quase sagrado. Escrevo quando tenho vontade e quando tem assunto para tal.

Isso não quer dizer que não sou um blogueiro assíduo. Gosto de ler blog dos amigos virtuais (quando há o bendito tempo!), e gosto de fuçar novos blogs. Confesso que poucas coisas me interessam e me prendem atenção. Mas um bom texto e um tema instigante me fazem parar um pouquinho para ler com calma.

Esse post na verdade é só um pretexto para lembrar que são dois anos rascunhando minhas reflexões e, mais que tudo, registrando para mim mesmo aquilo que acho importante na minha vida. Daqui a não sei quantos anos, volto no blog e releio um texto que lembre aquele período em que foi escrito. Arquivo pessoal mesmo.

Portanto, mais que escrever para os outros, eu escrevo para mim mesmo! Interessante isso, não? Nossos diários virtuais passam a ser a nossa própria lembrança para os esquecimentos futuros – inevitáveis conforme envelhecemos. É a mesma coisa quando viajamos e tiramos milhões de fotos, para justamente no futuro lembrarmos de cada detalhe da viagem, através dos registros fotográficos.

Contudo, todavia, entretanto, confesso também que muitas das minhas reflexões – quando compartilhadas com os leitores do blog – acabam gerando um feedback interessante, com os comentários que recebo aqui. É sempre bom saber o que outras cabeças pensam!

Então é isso. Aos que já conhecem o blog, continuam sempre visitando (e quando possível comentando). Aos que estão entrando agora, sejam bem-vindos e quando puderem, dêem uma olhada nos textos antigos!

Só para relembrar:
- Um ano de blog
- Quando Crescer...
- Quem muito idealiza, pouco realiza
- Outono
- Nosso Lar – o filme
- BINGO!!!

8 de outubro de 2009

O primeiro amor (Parte 1)

A vida nos prepara uns inesperados encontros que nos deixam entorpecidos...

Quando eu era garoto, com meus, sei lá, dez, onze anos, conheci aquela que eu depois definiria como meu primeiro amor. Bem parecido com a letra de Lulu Santos [Ai veio a adolescência (...) A garota mais bonita/ Também era a mais rica/ Me fazia de escravo do seu bel prazer], ela também era a garota mais bonita e a mais rica do colégio. Chegava de caminhonete, com motorista todos os dias. Tinha pais separados e, como a caçula de três irmãos e única menina da família, era bem mimada por todos. Seus longos cabelos loiros e lisos e seus belos olhos azuis traduziam aquilo que eu também defini como beleza perfeita. Ela era perfeita... pelo menos para mim.

E nesses olhares de garoto, eu criei meu primeiro amor platônico, fantasioso e intensamente desejado. Aos mais próximos, não escondia minha admiração por ela. Mas ela, como todo tímido que se presta, não imaginava minha paixão. E essa paixão surgiu na terceira séria primária e persistiu por longos anos até o ano da separação, na sétima série. Neste ano, ela resolveu deixar o colégio público e passou a estudar no pomposo Notre Dame. Durante todos esses anos, o ingênuo apaixonado procurava se aproximar como amigo íntimo para então fazer parte de sua vida. Realmente nos tornamos grandes amigos, de altos papos e confidências dignos da pré-adolescência.

E graças a essa proximidade, o amigo se fez presente, sempre ouvindo as histórias e as primeiras aventuras amorosas dela. Por dentro, intimamente, eu sofria imensamente. O medo de perder essa amizade era maior que a coragem para revelar meu amor, por isso, preferia continuar naquela incômoda situação de amigo/confidente.

Depois da sétima série, nunca mais nos vimos pessoalmente. Ainda éramos muito novos, e não havia meios para manter contato, como há atualmente. Mas a lembrança da linda menina permanecia e com ela a esperança de um dia reencontrá-la. Por muitas vezes, me pegava pensando nela: “como estaria ela hoje?”, “será que continua bonita, simpática?”, “será que me reconheceria hoje? Afinal, não sou mais aquele garoto de óculos, cabelo liso estilo ‘asa delta” e bochechudo”; “quais são os amigos dela agora? Quais os lugares que ela deve freqüentar? Será que está namorando?”. O tempo e a distância fizeram o papel inevitável da separação e do esquecimento.

Então surgiu o Orkut – essa inovadora ferramenta poderosa que conseguiu em muito pouco tempo reunir em sua rede pessoas que um dia fizeram parte de sua vida. É como se pudéssemos resgatar uma memória praticamente esquecida e nos atualizar daquilo que nunca imaginaríamos rever.

Tão logo entrei na rede, passei a catar todos aqueles que de alguma maneira me traziam boas lembranças, principalmente no período escolar. E ela não seria diferente. De certo, foi uma das primeiras a quem busquei. Não seria tão difícil assim, afinal, seu nome completo ainda estava vivo em minha memória.

Então, com um simples botão de busca, um turbilhão de sentimentos veio à tona diante da tela do computador. Sim, eu havia encontrado, pelo menos em foto, aquela menina de treze, quatorze anos, loirinha, de olhos claros, pele clara, magrinha. Era a própria, agora, com seus vinte e poucos anos. Logicamente, seus traços já eram adultos, mas a fisionomia era a mesma.

Desde esse momento, reacendeu aquela velha esperança de reencontrá-la, pelo menos para uma conversa de velhos amigos. Não, não estava confundindo os velhos sentimentos. Não voltei a ser aquele garoto tímido e apaixonado. Não tinha a intenção (e nem queria) reviver a velha paixão. Afinal de contas, nós crescemos, somos adultos. Mas há de convir que algo de estranho ressurgiu. Não sei explicar exatamente, mas é como de alguma maneira parei para pensar que um dia essa menina foi a pessoa mais “importante” para minha vida durante anos. Não tinha idéia na pessoa em que ela “se transformou”. Poderia ter se tornado uma mulher completamente diferente daquela que conheci na infância e adolescência. Só o fato de poder revê-la, mesmo sabendo disso, me trazia um sentimento de saudade. Acho que é isso. A palavra certa então é saudade. E uma saudade boa, de um período bom, daquele tempo em que éramos apenas jovens...

Finalmente trocamos mensagens. Ela me adicionou em sua rede de amigos. Eu já fazia “parte de sua vida” novamente, pelo menos virtualmente. Mas durante esses anos de Orkut, poucas vezes nos falamos para falar a verdade. E a idéia do reencontro pessoalmente permanecia.

Como seria esse reencontro? Onde seria? Qual seria minha reação? E a dela? Será que ficaríamos na formalidade do estilo: “olá, quanto tempo”, apenas? Cheguei a imaginar encontrá-la num bar à noite, ou numa caminhada na Lagoa, sei lá. O que eu falaria? E o que ela responderia?

O primeiro amor (Parte 2)

Estava no Centro da cidade, mais precisamente saindo de uma reunião no prédio sede da empresa – onde só apareço esporadicamente quando há reuniões. Desci os 17 andares pelo elevador. Ainda refletindo sobre as atividades do dia, saí apressado do elevador rumo à saída. Havia um evento comemorativo acontecendo justamente no térreo e em volta uma concentração de pessoas assistindo tal apresentação.

Passei por alguns funcionários quando percebi de relance uma pessoa loira, alta, magra que me lembrava alguém, não sabia exatamente. Por um instante, imaginei ser ela. Será? Então, chamei pelo primeiro nome. Ela escutou. Virou para trás e olhou para mim. Sim, era ela. Caramba, em frações de segundos eu a reconheci e ainda tive o impulso de chamá-la.

“Olá, você por aqui?”, perguntei eu, com um ar de surpreso. Imediatamente olhei para baixo e percebi seu crachá.
“Oi, você também trabalha aqui?”, perguntou ela. Respondi que trabalhava na empresa sim, mas em outro prédio e, portanto, estava de passagem. Senti um ar formal, pouca receptividade talvez. Duas pessoas praticamente estranhas. Parecia apressada também, e sem prolongar muita a conversa, se limitava a responder minhas poucas perguntas. Será que estava em um mau dia? Resolvi terminar o diálogo, me despedi e fui embora, antes de me tornar inconveniente.

Nos instantes seguintes eu ainda tentava entender o que tinha acabado de acontecer. Depois de 13 anos e tantas expectativas, esse encontro aconteceu de forma tão vazia, inexpressiva e fugaz que não deu tempo de sentir absolutamente nada. Sabe aquela sensação quando esbarramos em uma pessoa na rua, pedimos desculpas, e mal olhamos para ela? Foi um pouco assim... apenas um instante.

Isso não quer dizer que eu esperava uma reação explosiva, uma receptividade calorosa. Nada disso. Mas também não imaginava que seria seco assim. Percebi naquele instante que éramos apenas adultos. Nos esbarramos novamente na vida, e ainda em ambiente de trabalho. Cada um com sua vida de adulto. E ponto. Nada de lembranças, recordações, conversas nostálgicas, risadas amigáveis. No final de tudo, restou um “foi bom te ver. Tchau”.

6 de outubro de 2009

Amor bandido

Manoel Carlos já disse em uma entrevista que costuma recortar histórias interessantes (e inusitadas) nas páginas de jornal para um dia, quem sabe, se tornarem folhetim. Assim fazia também Nelson Rodrigues, que assinava a coluna “A vida como ela é”, em que contava “causos” da vida cotidiana de pessoas aparentemente “normais”.

Pois bem, hoje depois de ler uma dessas histórias inacreditáveis percebo o quanto esses escritores estavam certos. Não há melhores histórias de amor (tragédia ou não) do que essas retiradas do jornal.

Sandra Regina, uma mulher com seus trinta e muitos anos, que tem uma filha de onze e mora com os pais e irmãos, resolveu viver uma aventura amorosa. E sem se preocupar com absolutamente ninguém, ela foi capaz de largar família, emprego e uma vida adulta para se envolver com um tal de Juan. Eles se conheceram na escadaria de uma estação de metrô em São Paulo e, depois da investida do homem, ela acabou cedendo...

Ele, um assaltante de banco, com uma lista de crimes no currículo, conseguiu seduzir a tal mulher, enganando com falsas histórias, profissões inventadas, riquezas arranjadas, mas apaixonado por ela.

Vale a pena ler na íntegra a história desses dois na matéria do G1.
Este é um dos milhares de casos em que mulheres são enganadas por homens trapaceiros. Porém, em muitas dessas histórias, o golpe é premeditado, principalmente quando os relacionamentos começam pela internet. Neste não. Eles se conheceram “por acaso” e pessoalmente. Ela se encantou por ele e, por que não, ele por ela?

Sem dinheiro e sem rumo, os dois viveram por cinco dias uma história de amor vagabundo. Com frases de efeito do estilo “estou viciado em você”, “estou apaixonado por você. Nunca senti isso por ninguém. Larga tudo” e ainda “o amor faz perder o fôlego, mas também faz perder o juízo”, Juan conquistou o coração carente de Sandra Regina, de forma avassaladora. Tanto que mesmo depois da revelação, ela o aceitou como bandido. Depois de tentar extorquir, e não conseguir dinheiro algum, ele resolveu terminar o relacionamento relâmpago.

Mesmo diante do risco, ela se sentiu feliz. “Ele me tratou como uma rainha”.
Casos como esse trazem à tona várias reflexões sobre comportamento humano. Uma delas é: por que o homem é capaz de cometer loucuras por amor? Ou ainda, até que ponto a carência afetiva faz do homem um “refém” da paixão?

2 de outubro de 2009

Copa e Olimpíadas no RIO!


Sou carioca da gema com muito orgulho e com muito amor! E nada mais justo para a cidade considerada mais alegre do mundo (inclusive ganhando de Barcelona nesta disputa) ganhar o direito de sediar as Olimpíadas de 2016! É um dia especial não só para todos nós cariocas, mas para todos nós brasileiros!

“O Rio tem alma, tem coração e quer de verdade fazer as Olimpíadas. O Rio provou ao mundo que nós conquistamos cidadania absoluta! Ninguém tem dúvida da grandeza econômica e social do Brasil!”, disse o Lula em entrevista. “Os outros países apresentaram propostas, nós apresentamos a paixão pelo esporte”, completou o presidente.

Foi uma campanha impecável encabeçada pelo próprio presidente, que fez uma apresentação emocionada na defesa pela cidade do Rio de Janeiro, em Copenhague. Por mais que os concorrentes fossem fortes – Tóquio, Chicago e Madri –, os argumentos eram imbatíveis: Brasil, sendo um dos dez países mais ricos do mundo, nunca sediou uma olimpíada até hoje. Resultado: 66 votos para o Rio, 33 para Madri, já depois da eliminação de Chicago e Tóquio.

O que isso tudo significa?
Mais que oportunidades para a cidade, uma realização, satisfação e conquista coletiva de uma nação que sempre procurou ser reconhecida internacionalmente! É o Rio feliz, centro das atenções, sem ser pelos habituais noticiários de criminalidade e violência.

Como carioca, quero presenciar este grande momento, assim como será a Copa de 2014. É o momento para arrumar a casa, com uma grande faxina, sem puxar a sujeira para debaixo do tapete. Menos turbulência urbana, menos conflitos entre comunidades rivais, menos violência, menos sujeira, menos desrespeito. Mais harmonia, mais segurança, mais oportunidades de emprego, mais paz!

Explode coração, na maior felicidade, é lindo o meu Rio contagiando, sacudindo essa cidade!