29 de abril de 2008

Toni Sá é a solução!!!

Está se sentindo só? Falta uma companhia agradável para suas tardes dançantes? Você precisa de alguém para escutar seus questionamentos ou apenas ter um papo gostoso?

Então você precisa de um personal amigo! Ele lhe acompanha em todos os lugares: cinema, exposição, bingo, shopping, praia, teatro, festas e bailes! Sempre com maior discrição e boa aparência, o elegante e inteligente personal amigo está disponível para ser a sua melhor companhia!

Não escolha qualquer pessoa! Escolha ele, o mais apropriado e preparado profissional da amizade: Toni Sá!

Além de um rosto bonito, o jovial Toni Sá tem cuca no lance! É espirituoso, engraçado, boa praça, carismático, tem bom papo e super inteligente (formado no curso de economia em uma das melhores faculdades particulares do Rio)!

Mas não é só isso! Além de um bom de papo, Toni Sá é um excelente pé de valsa! Um dos grandes mestres da dança de salão e proprietário de uma confortável e aconchegante academia de dança, ele ensina o “dois pra lá e dois pra cá” como ninguém!

Não fique aí parada! Entre agora em contato com personal amigo Toni Sá e faça de sua noitada a mais agitada!

Você ainda pode escolher o traje de seu personal! Toni Sá disponibiliza um guarda roupa variado e flexível ao gosto da contratante!

Veja: se você gosta de uma opção mais esportiva, Toni Sá se veste com t-shirt, calça, tênis e boné! Ótimo para uma caminhada, não é mesmo?

Mas se você quiser a companhia de Toni Sá para um chá da tarde dançante, um cinema ou uma peça teatral, ele pode escolher o estilo esporte fino, com ou sem blazer, gostou?

Entretanto, se você precisar de um galã da novela das oito para impressionar suas amigas naquela festa, então Toni Sá tira do seu closet o smoke (sic) impecável!

Ah, vai dizer que você ainda não está encantada com o gentleman que é Toni Sá? Então, você precisa conhecer já este talento!

Mas ATENÇÃO!!! Toni Sá não está disponível para programas de cunho sexual!

Ficou curiosa para conhecer seu futuro personal amigo, companheiro para quase todas as horas? Então não perca tempo! Acesse agora seu site http://www.tonisa.com.br/ ! Você não vai se arrepender!

20 de abril de 2008

Amanhã será um lindo dia

Nada é por acaso...

Passando pelo orkut de uma grande amiga, li este texto que, sem ter muita certeza se é de fato uma mensagem de Chico Xavier, parece condizer com a filosofia espírita. Fato é que ao lê-lo, percebi o quanto isso responde as atuais angústias minhas. Sou responsável pelas minhas ações e minhas escolhas. E se quero mudá-las, só resta procurar o caminho certo, ter a vontade e buscar por isso.

"Nascestes no lar que precisavas, vestiste o corpo físico que merecias. Moras onde melhor Deus te proporcionou. De acordo com teu adiantamento, possuis os recursos financeiros coerentes com as tuas necessidades, nem mais, nem menos, mas o justo para as tuas lutas terrenas, teu ambiente de trabalho é o que elegeste espontaneamente para a tua realização. Teus parentes, amigos são as almas que atraíste com tua própria afinidade. Portanto, teu destino está constantemente sob teu controle, tu escolhes, recolhes, elege, atrais, buscas, expulsas, modificas tudo aquilo que te rodeia a existência.Teus pensamentos e vontade são a chave de teus atos e atitudes, são as fontes de atração e repulsão na tua jornada, vivenciada. Não reclames nem te faças de vítima. A mudança está em tuas mãos. Reprograma tua meta, busca o bem e viverás melhor.Embora ninguém possa voltar e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim."

CHICO XAVIER.

18 de abril de 2008

Chega de Saudade - O Filme


Todos os personagens de salão estão lá.
O cara que dança sozinho na pista, porque nenhuma mulher consegue dançar com ele.
A mulher que sonha com aquele baile durante todo mês, escolhe a melhor roupa, convida uma amiga para acompanhá-la mas... toma chá de cadeira a noite toda.
O casal de velhinhos, velhos parceiros de dança e cama, que só observam os presentes e vivem do passado.
A mulher rica que trai o marido com um autêntico dançarino argentino.
Aliás traição é o que não falta no salão. Cada um com seu “caso”.
Ah claro, o dançarino de aluguel, de aparência clássica (rabo de cavalo, rosto à lá Don Juan da Lapa, sapato com saltinho e todo jeito de dançarino... de aluguel, com caras e bocas).
Há também aqueles que dançam como ninguém no salão, ou seja, não dançam nada.
Até a banda é a mesma de todos os bailes, com direito aos cantores bregas Wanderley e Ana.
Mas o que chama realmente atenção é o estilo do filme. A diretora Laís Bodanzky filmou de maneira que o espectador se sentisse como mais um participante do baile. Aquele que vai justamente para conhecer esse universo, se encantando ou se decepcionando com as maravilhas ou breguices de um baile.
Pode soar preconceito de carioca, mas acho que seria mais característico ainda se o filme fosse rodado, por exemplo, na famosa Estudantina, berço da dança de salão carioca.
Mas o ambiente é bem familiar, com seu piso de madeira, luzes, mesas em volta da pista, bar e garçons desfilando com desenvoltura, damas com seus vestidos rodados, efeito lambada, os cavalheiros com trejeitos típicos, parafinas no chão para sapato não escorregar, e por aí vai.
A idéia de filmar um baile é bastante interessante, porque dali você retira várias histórias, que de forma mágica se interligam como uma coreografia. Casais se traem, mulheres jogam seu charme, homens seduzem. Mas o que importa é o amor pela dança. O baile pode ser da meia idade, mas o espírito juvenil está presente em cada um deles. O salão permanece cheio todo baile, mas sempre um casal se destaca no ritmo do momento. Salsa, merengue, bolero, chá-chá-chá, samba de gafieira, forró, soltinho e tango. No final das contas, são dois pra lá, e dois pra cá.

Vale muito a pena conhecer o site do filme http://www.chegadesaudadeofilme.com.br/site#

16 de abril de 2008

Quem foi que disse que é impossível ser feliz sozinho?

Há pessoas que estão com alguém por estar. Não amam, mas também não desgostam. Afinal, é uma companhia. Então, você se acostuma com o que tem. O cotidiano vai te levando para a mesmice, por costume, pelo habitual.

Não é o mais bonito, porém não é feio. Não te surpreende, mas também não reclama, deixa passar, faz corpo mole, dorme até mais tarde, tem preguiça de ir à praia. Até te cansar. Daí, você começa a imaginar em coisa melhor. Sim, porque não passa de uma coisa na sua vida. Uma coisa que te acompanha, assim como um cachorro de estimação, um carro que te leva para passear, um livro, um mp3 player, uma bicicleta de final de semana. E quando você menos percebe, o que ele(ela) significa para você? O que ele te acrescenta?

Há pessoas que estão com alguém por estar. Porque não conseguem viver sozinhas, consigo mesmas. Porque não se aturam como boa companhia. Necessitam de alguém para ir ao cinema, para fazer compras no final de semana, para dividir suas angústias e alegrias, para dormir e pôr em dia um sexo habitual. Essas emendam um relacionamento em outro. Sai o Joãozinho, entra o Marcinho, que depois é substituído pelo Paulinho, que é largado porque o Luizinho chegou de repente. Em dez anos, uns cinco namorados diferentes.

A cada término, a promessa que com o próximo será diferente. “Vou fazer tudo diferente, começando pela escolha”. Mas o problema não é ele, e sim você. Você não sabe quem você quer, porque na verdade você não sabe o que quer. Quer um namorado de verdade ou uma coisa pra te fazer companhia?

“É impossível ser feliz sozinho”, dizia Vinícius em seu “Wave”. Realmente. Mas também não é pra aceitar qualquer um. Calma lá! Vamos selecionar um pouco, pessoal. Olha a carência!

Essa tal de carência que te faz mal. Aliás, é o mal da humanidade! Graças a ela, há pessoas que estão com alguém por estar (você já leu essa frase antes!). E emendam uma frustração na outra. “Não deu certo com Joãozinho, vou tentar com Marcinho, mas que também não serve, então vamos com o Paulinho, que também é bola fora, daí o Luizinho, que vai fazer a diferença”. E cadê você nisso tudo?

Tenta experimentar, mas só um pouquinho, ficar sozinha por um tempo. Tenta lhe aceitar, lhe conhecer mais e melhor. Quem sabe isso não lhe fará bem? Você vai perceber que terá mais tempo para se cuidar, para rever os velhos amigos, para fazer novos amigos. Vai fazer o que der na telha, o que está a fim de fazer algum tempo, mas sempre se viu presa porque “alguém” te prendia. Vai ver gente que você nunca viu porque estava com uma coisa ao seu lado.

Desculpe mestre Vinícius, mas prefiro terminar meu texto com a letra de “Satisfeito” dos tribalistas (Arnaldo, Carlinhos e Marisa): “Quem foi que disse que é impossível ser feliz sozinho/ Vivo tranqüilo, a liberdade é quem me faz carinho/ No meu caminho não tem pedras nem espinhos/ Eu durmo sereno e acordo/ Com o canto dos passarinhos”.

3 de abril de 2008

Só uma rapidinha...

O normal é dar uma rapidinha! E de treze minutos no máximo! Esta é a conclusão de um novo estudo realizado nos Estados Unidos, na Universidade Penn State da Pensilvânia. Este estudo constatou que uma relação sexual satisfatória deve durar de três a 13 minutos, mais que isso já é considerado longo demais.

Então como fica a questão da ejaculação precoce, caro leitor? E as preliminares? Estão incluídas nesses treze minutos?

Engraçado é que um dos pesquisadores responsáveis pelo estudo afirma justamente que esse dado servirá como justificativa (leia-se desculpa) para casos em que haja decepção ou insatisfação por parte do(a) parceiro(a). Ou seja, se o seu parceiro não é capaz de sustentar uma relação durante 30 minutos ou mais, você não deve culpá-lo, e não pense que ele é um fraco.

Geralmente, esta ânsia incontrolável é característica das mulheres. Pelo o homem, o negócio é resolvido rapidamente mesmo. Chega lá, faz o trabalho em três minutos, vira pro lado e vai dormir. Já a mulher não. Ela exige toda uma preparação do ambiente. Tem que rolar um clima até chegar no finalmente. E depois do clímax, nada de virar pro lado e roncar. Sujeito tem que continuar no clima.

Esse assunto me lembrou uma conversa bem humorada que tive com uma amiga que, digamos, representa bem esta classe de mulheres insaciáveis por sexo. Numa de suas aventuras, ela me contou uma que achei no mínimo interessante, e que tem a ver com esse estudo, comprovando que a rapidinha faz muito efeito, dependo da situação.

A situação é simplesmente numa garagem. Ok, até aí nada demais, o diferente vem na explicação:

- Lembro das vezes, por exemplo, que eu me aventurava nas garagens dos prédios.
- Como assim, nas garagens dos prédios? Que prédios?
- Ué, prédios das ruas.
- E como é que você entrava?
- Ah, eu pedia pro porteiro. Dizia que seria rapidinho.
- E eles deixavam?
- Muitos deixavam... afinal, acompanhavam tudo pelo Big Brother, aquelas câmeras instaladas para o deleite desses velhinhos da madrugada.
- Só assim para mantê-los acordados durante a noite. Mas me conta como é isso.
- Ah cara, a gente passava na porta do prédio. Parava pra falar com o porteiro. Depois entrávamos e...
- Fazia no carro.
- Claro que não. Descíamos e fazíamos na frente.
- Fora do carro? E se alguém aparecesse?
- Aí que estava a graça. O suspense de que qualquer momento alguém podia aparecer.
- E já aconteceu de alguém aparecer?
- Nunca. Mas também era rapidinho. Resolvia o tesão naquela tensão e íamos embora.


Para saber mais...
http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2008/04/02/ato_sexual_ideal_dura_de_3_13_minutos_diz_estudo-426648296.asp

2 de abril de 2008

Paranoid Android do pernambucano


Assisti ontem uma apresentação do talentoso jovem pianista Vitor Araújo, no espaço Allegro Bistrô Musical, do Modern Sound, em Copa. Fiquei impressionado. Algumas pessoas já devem ter ouvido falar dele, até porque este já fez algumas aparições, como nos programas do Jô e Altas Horas (engraçado, como coisa boa só aparece em horários pouco acessíveis para a grande massa). Mas eu conheci por acaso, lendo uma nota no globo online, sobre esta apresentação gratuita (outra coisa rara de se ver atualmente, salvo show de praia, onde se ver “de um tudo”). Fui conferir.

O fato é que o garoto, de apenas 18 anos, surpreende pelo seu jeito de interpretar as músicas selecionadas. Ele representa até no modo de tocar, rasgando com as tradições de postura, dedilhado, marcação e por aí vai. Falo isso porque lembro de minhas aulas de piano, em que o “certo” era tocar com as mãos formando uma espécie de bola na palma da mão, sem deixar o pulso cair. A velha postura de coluna reta foi banida pelos movimentos quase heavy metal do garoto no piano. Em muitos momentos pensei que não se tratava de um recital, mas sim de um show de rock pesado. Ele é livre pra tocar. Toca com o pé (parecendo tocar um surdo de bateria), bate com a tampa do piano, mexe nas cordas da calda e solta sons.

Mas o Juan Miró da música também toca seu estilo clássico, ao interpretar a Valsa da Dor, de Heitor Villa Lobos, e apresentar sua única composição inspirada nas valsas de Chopin, a Valsa pra Lua (se não me engano o nome). Ele também faz um estilo, tocando um Samba Jazz de Chico Buarque (o jazz fica por conta do pianista), “Samba e Amor”. Segundo Vitor, com essa combinação (samba&amor), o músico não precisa mais nada na vida.

Mas o clímax da apresentação vem com seu já considerado sucesso (sim, ele já está se tornando Pop!) com “Paranoid Android”, do grupo Radiohead, numa apresentação apoteótica, dividida em camadas, como ele mesmo define.

Entre uma música e outra, Vitor conversa de forma quase íntima com a platéia, parecendo um artista com anos de estrada. Extrovertido, espirituoso e com presença de palco, ele brinca com a platéia: “é a primeira vez que toco para um público que come. Vai ser interessante misturar meu som com copos e talheres”, diz Vitor. Por sinal, muito desagradável essa mistura de som.

Com um sotaque característico de um pernambucano arretado, ele se despede da platéia com um “cheiro pra vocês” e termina com Asa Branca, que dispensa comentários (é melhor ouvir http://br.youtube.com/watch?v=HWurYEDzbPU&feature=related).

1 de abril de 2008

Enquanto não chega o dia...

As coisas andam difíceis,
A espera é difícil
Alegria da minha tristeza é ela quando passa
Com seu doce requebrado
No meio da pista
“Ela vem chegando
E feliz vou esperando
Mas a espera é difícil...
Eu espero sambando”,
Com outras no caminho

Enquanto isso, do outro lado
Há toda uma esperança
Esperança de que algo bom está chegando
Prometido pelos céus

Ela também tem seu charme
Mas parece que agora está comprometida
Vi na internet
Maldito orkut

É a vitrine virtual
Quem quiser, é só chegar e bisbilhotar
Dá uma espiadinha e cai fora

E esse tédio que não passa
E essa tarde que não anoitece
E essa casa tão vazia de ti

Enquanto isso, do outro lado
Há toda uma esperança
Esperança de que algo bom está chegando
Prometido pelos céus

Já me disseram isso uma vez
Uma não, várias
Sua hora vai chegar

Tudo bem, espero...
Mas até quando?

E esse tédio que não passa
E essa noite que não amanhece
E essa casa tão cheia de mim