30 de dezembro de 2007

Quem é você?

A vida é uma arte. A cada dia reinventamos a nossa história. Um dia somos mocinhos, em outro somos bandidos. A máscara cai a cada instante. Mas isso não quer dizer que somos falsos. Somos múltiplos de mil faces. Somos alegres, tristes, cômicos, trágicos, mas acima de tudo verdadeiros! Até quem nunca pensou em ser ator um dia na vida, passa pelo menos ser o autor da sua própria vida, para o bem, ou para o mal. É o livre-arbítrio. Somos caras pintadas, cara de pau, cara de tacho, cara ou coroa, cara limpa. Rimos e choramos a cada instante da vida. Então, só nos resta aproveitar essa dádiva de Deus e curti-la com sabedoria! E no final dela, percebemos que tudo não se passou de um longo filme. Fomos o roteirista, diretor, produtor, editor e protagonista!

13 de dezembro de 2007

O que é bom para você?

Cabelo bom: Dizem que cabelo bom é cabelo liso, escorrido. Logo, o cabelo ruim é o duro, armado, enrolado, tonhonhõe... será? E aquele cabelo que deixa você careca depois de uma certa idade?

Comida boa: feijoada, rabada, churrasco, pizza, hambúrguer, chocolate, ou peito de frango grelhado, salada verde, maça, cereal e soja?

Família boa: As famílias mais tradicionais prezam pelos seus patrimônios. Então, elas desejam que seus herdeiros casem com pessoas que nascem em berço de ouro, de boa família. Família boa é família rica, tradicional, com sobrenome pomposo, com sangue nobre nas veias, mesmo que guardem amantes, escondam falcatruas e fingem harmonia no lar, correto? Ou seria aquela que tenta passar bons valores aos seus filhos e que prezam pelos laços consangüíneos?

Vida boa: é a vida tranqüila, sem cartão de ponto, sem hora para acordar, sem chefe para aturar, sem prova pra estudar, sem conta para pagar, só festa para freqüentar, bebida para alegrar, ou projetos para realizar, curso para se formar, trabalho para desafiar, família para aproveitar, conquistas para festejar, dinheiro para gozar?

Trabalho bom: é o que paga as suas contas no final do mês e ainda sobra algum dinheiro para brincar nas boas e poucas horas de prazer da sua vida ou aquele que te proporciona prazer em realizar, conquistas para alcançar e que te permite sempre buscar o aperfeiçoamento profissional?

Cada um tem um sentido para vida. Um olhar, uma percepção diferente. O que é bom para um, nem sempre é bom para o próximo. Hoje você pode considerar sua vida boa, mas amanhã trocar de idéia. Morar sozinho, trocar de emprego, casar-se, separar-se, entrar na academia, fazer um esporte, aprender uma língua, abrir uma poupança, investir na bolsa, realizar a viagem dos sonhos, fazer um concurso, tentar a sorte, apostar no talento, curtir a família, fazer um filho, criar um blog... a cada ano nos descobrimos mais e prometemos (pelo menos tentamos) fazer tudo diferente no próximo ano. Ano novo, vida nova, será? O que é bom para você? Ou melhor, o que será bom para você?

8 de dezembro de 2007

Homem de Peixes



Outro dia, procurando algo que não me lembro no google, encontrei um site que falava sobre o “Homem de Peixes”. Confesso que não sou muito ligado a essas coisas, não conheço as características de cada signo, não sei qual signo combina com o outro... no final, acabo me interessando apenas no que o meu signo diz. E o texto que encontrei sobre o “Homem de Peixes” parece no mínimo interessante. Acho engraçado quando o autor do texto (que desconheço) diz que o pisciano é “indiferente às mais severas condições (...) e não está nem aí com o mundo”. Como assim? Fora as frases feitas que servem de verdade absoluta do tipo: “para ele é melhor viver como um milionário, do que ser um milionário”. Primeiro, se eu acho melhor viver como um milionário sem ser um, então eu sou um sem noção, mas enfim... Outra frase boa: “Ele conhece todas as virtudes, fraquezas e armadilhas, melhor que qualquer um”. Caramba! Eu sou o máximo e não sabia! Por favor, consultas às segundas a partir das 20h no meu mais novo consultório de terapia. Ele completa esse raciocínio em outra frase: “Por este seu jeito compreensível, sua forma suave de falar e sua natureza de não gostar de julgar as pessoas, muitos costumam procura-lo para contar seus dramas e segredos! E ele normalmente vai escutá-los com muita atenção. Chega a ser uma esponja!”. É às vezes isso acontece de fato.

Mas a frase que mais me impressionou, e que sou obrigado a admitir e concordar com o autor do texto, é essa: “Ele mantém uma paixão por tudo que é artístico, seja música, teatro ou cinema. É bem comum encontrar piscianos que sepultaram seus sonhos artísticos para seguir uma carreira em uma empresa, mas mantém um artista aprisionado dentro de si”! Bem, para aqueles que me conhecem, isso traduz muito bem minha atual situação de vida! Ao começar por esse blog.

Bem, prefiro postar na íntegra tal texto a seguir e, para quem se interessar em saber como é o “homem de ...” ou a “mulher de ...”, deixo o link do site lá no final do texto (pra você chegar até o final da leitura!!!!!)
Homem de Peixes...

O homem de Peixes é do tipo que não se prende a materialismo ou ambição desmedida. Para ele é melhor viver como um milionário, do que ser um milionário. Ele se prende mais aos prazeres da vida do que títulos ou posição de destaque que não respeite sua vontade de ser feliz! Ele normalmente odeia a avareza, não gosta de ficar guardando as coisas para o futuro e prefere aproveitar o presente ao invés de ficar pensando no que vai acontecer amanhã! Não, ele não é de planejar o futuro com antecedência.
Poucos são os que valorizam mais as artes que o pisciano

Você ficará impressionada com os modos encantadores e o temperamento displicente do homem de Peixes. Ele é indiferente às mais severas condições, desde que não lhe tirem a liberdade de sonhar e aproveitar a vida a sua maneira! Também é interessante notar que poucos reagem agressivamente à insultos ou recriminações. São poucas as coisas capazes de fazer com que tenha uma reação violenta.

O pisciano típico costuma ser aquele tipo que não está nem aí com mundo.
Tudo pode estar acabando, as pessoas correndo desesperadas, e ele ainda consegue manter a calma. Por isso que muita gente confunde esta sua tranqüilidade com fraqueza. Só que, enquanto estas pessoas estiverem morrendo de ataques de ulceras, o pisciano continuará vivendo tranqüilamente. Ele não é acomodado ou não liga para os problemas do mundo. Ele conhece todas as virtudes, fraquezas e armadilhas, melhor que qualquer um.

Simplesmente gosta de pensar antes de agir e não é muito afeito a demonstrações histéricas de emoção! Ele pode ficar irritado como qualquer ser humano normal, a diferença é que leva mais tempo, e mesmo assim sua raiva em nada se compara ao estouro de um taurino! O Peixes nasceu com o dom de ver sempre o lado bom das coisas. Ele conhece o lado mau da humanidade, mas prefere valorizar mais o lado bom. Sua capacidade de julgar é tão justa quanto a de um libriano.

Ele mantém uma paixão por tudo que é artístico, seja música, teatro ou cinema. É bem comum encontrar piscianos que sepultaram seus sonhos artísticos para seguir uma carreira em uma empresa, mas mantém um artista aprisionado dentro de si.
"Nada irrita mais o ariano que a calma do pisciano." E é esta calma que faz com que ele consigua as coisas sem muito esforço. O Peixes simplesmte odeia ter que se matar para conseguir algo! Ele valoriza muito mais as coisas que podem ser conseguidas sem sofrimento! Pergunte a um pisciano se gostaria de conquistar uma fortuna ou receber uma gorda herança. Ele responderá sem nenhuma vergonha que prefere muito mais receber a herança!

Não, ele não é preguiçoso, simplesmente é prático e não tem vergonha de admitir abertamento o que muitas pessoas teriam vergonha de dizer!
Apesar do Peixes parecer meio indeciso, ele sabe muito bem o que quer. A diferença é que não costuma contar quais são seus planos!

O homem de Peixes possui uma simpatia que faz com que muitos confiem nele e nunca se preocupem em ter seus atos julgados por ele. É Difícil deixar um homem deste signo chocado, é preciso um escândalo muito forte para deixa-los boquiabertos. Se um amigo contar que tem quatro namoradas, ao invés de receber uma resposta cheia de julgamentos e discursos moralistas, é mais fácil escutar o pisciano perguntar com qual delas ele é mais feliz!

Por este seu jeito compreensível, sua forma suave de falar e sua natureza de não gostar de julgar as pessoas, muitos costumam procura-lo para contar seus dramas e segredos! E ele normalmente vai escuta-los com muita atenção. Chega a ser uma esponja!
O fato de ser tão sensível significa que vive intensamente as emoções, e estas sessões de lamúrias podem deixa-lo meio abalado. Ele vive as emoções dos que o procuram. Por isso muitas vezes precisam de um bom tempo para descansar e refazer as energias.

Eles precisam ser encorajados por todos que ama para que não se feche em um mundo de mágoas e ressentimentos.
Se ele ama uma mulher, é importante que ela o encha de mimos e carinhos para que se sinta valorizado e pronto para enfrentar a vida. O fim de um relacionamento pode afeta-lo a ponto de entrar em depressão e achar que seu mundo cor de rosa está acabando. Ninguém gosta mais de uma palavra de amor do que ele, nem mesmo o canceriano. Jamais pise em seus sonhos ou faça pouco deles. Ajude-o a torna-los realidade e verá que sua gratidão pode ser tão imensa quanto seu amor!

Bem, depois descobri que se trata de uma revista feminina. Isso explica muita coisa sobre esse texto...



3 de dezembro de 2007

170 anos de tradição!



Durante a minha formatura, um professor contou um caso de que estava uma vez dentro do avião, quando conversando com o colega de poltrona, se descobriram ex-alunos do Colégio Pedro II. Logo em seguida, outro escutou a conversa e apontou “eu também sou ex-aluno”. Do outro lado do avião, outro também se manifestou “eu também”, depois outro, e mais outro... de repente os quase 300 alunos formandos começaram a gritar no auditório: “eu também sou ex-aluno, “eu também”, “eu”...

Depois de formado, percebi que isso é uma constante na vida de um ex-aluno do CPII: por onde você passar, sempre haverá um ex-aluno do colégio. Geralmente a descoberta vem porque alguém comenta uma passagem típica de quem estudou por lá (falta de professor, greve, hino do colégio). Pronto, aí começa a sessão nostalgia.

Engraçado que, enquanto eu era aluno, dizia que daria graças a Deus em sair do colégio, porque não agüentava mais aquele “peso” de estudar em um colégio de tradição “por onde vários presidentes e ilustres já passaram”. Eu deveria honrar “a segunda pele” que era aquele uniforme. Achava um saco levantar toda vez que um professor entrava em sala de aula, andar com a camisa para dentro das calças, cantar os hinos (nacional e do colégio) toda terça-feira, ficar esperando para entrar no segundo tempo quando chegava 7h05, ter aula de arte, desenho, educação física, filosofia, educação para cidadania, latim...

Foram treze anos de Pedro II, do CA ao 3º ano (eu repeti um ano no primário). Diante de tantos anos, quase todos os professores e inspetores sabiam quem eu era. Nunca fui aluno exemplar, mas também nunca cheguei a ir pra fevereiro (recuperação que exigia no mínimo cinco na nota final). No máximo prova final, em duas ou três matérias.

Hoje escrevo esse texto em homenagem ao meu colégio que completou 170 anos no último dia 2 de dezembro! Não tem como não sentir paixão por ele! Só quem estudou entende esse sentimento. E só quem estudou (veja bem, só quem ESTUDOU, no passado, portanto, isso não serve para quem ainda estuda!). Falo isso, porque muita coisa que aprendemos lá só vamos perceber seu real valor depois que saímos. Se antes, implicávamos com as aulas de filosofia, música, arte, desenho e educação para cidadania (só para citar algumas), depois percebemos o quanto essas aulas fizeram a diferença. Não apenas para a formação educacional, mas principalmente para nossa formação como cidadão! Aprendemos os valores humanos, sabendo conviver desde cedo com as várias realidades sociais e, mais que isso, respeitando todas essas diferenças. São muitas histórias pra contar...

E voltando para sessão nostalgia, naquela conversa entre ex-alunos, não tem como não acabar na tabuada! Aliás, só para matar a saudade:

Pedro II, tudo ou nada?
Tudo!
Então como é que é?
Tabuada!

Três vezes nove, vinte sete.
Três vezes sete, vinte e um
Menos doze, ficam nove
Menos oito, fica um
Zum Zum Zum
Paratibum
PEDRO II”

(aos que estudaram, quem nunca cantou isso no aniversário de alguém?! Ops: mais uma maneira de descobrir um ex-aluno!)