14 de outubro de 2010

Essa tal modernidade

Antigamente, não muito antigamente, os casais se conheciam, namoravam, noivavam, marcavam o casamento. Daí, vinha a despedida de solteiro, quando geralmente o homem (apenas o homem), como o nome já diz, se despedia da vida de mulherengo e fanfarrão para assumir uma família. Casavam, construíam um lar, e dali em diante constituía mais uma família na sociedade.

A via agora está invertida como num flash back. Os casais moram juntos, têm filhos, depois marcam casamento, comemoram com os amigos – agora de forma mais democrática: homens na despedida de “solteiro” e mulheres no chá de lingerie - e aí sim, estão prontos para dizer SIM no altar. É o chamado test drive matrimonial. Assim ninguém engana ninguém. Se der certo logo no início, consolida no papel passado, caso contrário, é só separar as escovas de dente e pronto!

Antigamente também era comum os pais dos noivos ajudarem ou na compra da casa nova, ou na festa do casamento, ou nos dois. Hoje, é mais comum o casal decidir comprar primeiro o apê, montá-lo, para depois, quando o orçamento ficar mais folgado, juntar uma grana para realizar o tal sonhado casamento. Casar sempre custou caro, mas a independência financeira hoje é mais importante que décadas atrás.

No pretérito-mais-que-perfeito, era o pai da noiva que bancava a festa, enquanto o pai do noivo garantia o dote, ou seja, as terras de propriedade da família. Até hoje, de alguma forma, acontece isso (geralmente em famílias endinheiradas), mas deixou de ser tradição.

2 comentários:

Ju disse...

hehhehehe
Vc não se aguenta ;)
Tem sempre que fazer um texto sobre o assunto da semana! hehehehe
beijão, ju

Leticia disse...

hahaha. E é a mais pura verdade. Casar anda muuuito caro. Mas como o q vale é o amor, então vamos apostar na facilidade. Por enquanto...