Há um ano fiz uma viagem fantástica, e me lembrei de uma passagem interessante quando caminhava em direção ao Museu d´Orsay, em Paris.
Estávamos eu e meu irmão caminhando numa rua que mais parecia um bosque, perto do Rio Sena, quando uma francesa com seus cinqüenta e poucos anos, descabelada e devidamente encasacada (mas não bem arrumada), nos interrompeu mostrando uma aliança de ouro, muito bonita.
Aparentemente, não percebemos qualquer situação estranha, pois a senhora veio nos perguntar se tal aliança era de um de nós. Respondemos que não, mas ainda assim ela insistiu sugerindo, então, que ficássemos com a aliança. Em princípio, achei gentileza da parte dela, por preferir nos entregar algo que ela achou e, certamente, tinha valor.
Sem jeito, meu irmão acabou aceitando o “presente” da francesa, engatando um “merci, au revoir”, até que veio um pedido acanhado. Ela não fez questão de ficar com a aliança “perdida”, que segunda a própria, havia achado naquele local, porém aproveitou para pedir dinheiro. Alegou que precisava comprar uns remédios e que, infelizmente, não tinha o dinheiro necessário.
Depois da “gentileza” com a história do anel, meu irmão ficou sem graça de não ajudar, e acabou dando umas moedas. É claro isso foi apenas um pretexto para pedir dinheiro, mas achei interessante o estilo à francesa da senhora.
No final, resolvemos deixar a aliança perdida no mesmo lugar. Afinal, o marido naquela altura já deveria estar apanhando da esposa...
(o que você faria?)
Estávamos eu e meu irmão caminhando numa rua que mais parecia um bosque, perto do Rio Sena, quando uma francesa com seus cinqüenta e poucos anos, descabelada e devidamente encasacada (mas não bem arrumada), nos interrompeu mostrando uma aliança de ouro, muito bonita.
Aparentemente, não percebemos qualquer situação estranha, pois a senhora veio nos perguntar se tal aliança era de um de nós. Respondemos que não, mas ainda assim ela insistiu sugerindo, então, que ficássemos com a aliança. Em princípio, achei gentileza da parte dela, por preferir nos entregar algo que ela achou e, certamente, tinha valor.
Sem jeito, meu irmão acabou aceitando o “presente” da francesa, engatando um “merci, au revoir”, até que veio um pedido acanhado. Ela não fez questão de ficar com a aliança “perdida”, que segunda a própria, havia achado naquele local, porém aproveitou para pedir dinheiro. Alegou que precisava comprar uns remédios e que, infelizmente, não tinha o dinheiro necessário.
Depois da “gentileza” com a história do anel, meu irmão ficou sem graça de não ajudar, e acabou dando umas moedas. É claro isso foi apenas um pretexto para pedir dinheiro, mas achei interessante o estilo à francesa da senhora.
No final, resolvemos deixar a aliança perdida no mesmo lugar. Afinal, o marido naquela altura já deveria estar apanhando da esposa...
(o que você faria?)
Um comentário:
minha mãe me ensinou a não aceitar presentes de estranhos...he he
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