17 de novembro de 2010

Gerações BB, X ou Y

Se no seu trabalho você identifica diferentes perfis profissionais desde aqueles que vestem a camisa da empresa há séculos e só se preocupam com a estabilidade até os que são arrojados, destemidos e procuram a qualquer custo novas experiências, seja aqui ou no Japão; então você já consegue perceber que vivemos em um conflito de gerações. E essas gerações agora têm nome, com suas características bem definidas.

Geração “baby boomer”- nasceu depois do fim da segunda guerra mundial (décadas de 40 e 50). Tem como característica a construção de uma carreira sólida, com fidelização ao trabalho. Uma carreira que realiza e não necessariamente oferece apenas aporte material. Preocupada com o dever, a segurança em permanecer muito tempo em uma empresa. Hoje, muitos desses se encontram em posições de chefia, diretoria ou presidência. Aprenderam a chamar os mais idosos de “senhor e senhora”, pedir a benção, ver nos mais velhos uma figura de autoridade.

Geração X – nasceu na segunda metade dos anos 60 e década de 70. Brasil vivia a ditadura militar e, em seguida, as Diretas Já, com a volta da democracia. Época da AIDS, dos grupos de jovens músicos revolucionários, geração Coca-cola, com a tecnologia entrando de vez em casa. Apesar das mudanças de moedas, época de TV com controle remoto, videocassete, os primeiros PCs. Essa geração quer trabalhar mais, para ganhar mais dinheiro. Apegado aos títulos, aos cargos, às posições, mérito de muito esforço que teve. Tem uma certa resistência à tecnologia, não é tão conectado à inovação, e tem sua forma própria de trabalhar, focada.

Geração Y – nasceu meados da década de 80 e toda década de 90. Já tem na bagagem uma democracia feita e uma economia aberta, com fortalecimento do real. O computador e o celular já chegam com força total. A internet abriu as portas para essa nova geração, que está voltada para o prazer. Não quer um trabalho sisudo, fechado, nem um chefe que determina apenas suas tarefas, sem que ele possa participar, contribuir com suas idéias. Ele é mais impulsivo, mais impaciente, visa subir logo na carreira, mesmo que em pequenos passos, porém constantemente. E se aquela empresa não lhe valoriza, ele procura outra, mesmo sendo a concorrente. Se a proposta for boa, e o retorno financeiro for compensador, muda sem medo de arriscar.

Essas diferenças já estão tão evidentes que é impossível não haver conflitos de idéias, interesses e conceitos. Dentro de uma empresa, o que se percebe são chefes ou retrógrados, mas com experiência e anos de casa, ou jovens que já estão assumindo em pouco tempo cargos de chefia, com ousadia e talento. No final das contas, o que vale é a competência, seja do jovem, seja do mais experiente.

Independente de sua idade, em qual geração seu perfil encaixa melhor? Você prefere estabilidade e ser fiel à mesma empresa durante anos; ou procura sempre o aperfeiçoamento, conquistando títulos e posições e buscando ganhar sempre mais; ou nunca está satisfeito com o emprego atual e sempre busca novos desafios, novas experiências e oportunidades de emprego onde quer que seja e onde paga mais?

Saiba mais nas matérias especiais que o Jornal Globo promove durante essa semana.
Primeira matéria.
Segunda matéria
Terceira matéria  

Quarta matéria

Vale a pena ver esse vídeo que resume tudo isso e mais um pouco!
We All Want to Be Young (leg) from box1824 on Vimeo.


3 comentários:

Ju disse...

Mesmo com a idade apontando para a geração Y, me identifico mt mais com essa do que com qq outra. e vc?

Anônimo disse...

Sem dúvidas!!! Vc trabalha com mais estímulo, pois faz que seu serviço seja prazeroso.

railer disse...

as gerações vão evoluindo de acordo com o progresso e com a realidade de cada cultura.

cada vez mais nesse mundo globalizado, imediatista e tecnológico as novas gerações têm a chance de fazer grandes revoluções e mudar conceitos.

continuem assim!