21 de janeiro de 2016

Ano Novo, dieta nova



Parece clichê (e é mesmo!), mas todo início de ano resolvemos colocar em prática algumas metas pessoais, e uma delas é iniciar A dieta!

Desde setembro de 2015, quando comecei uma nova rotina de trabalho, a mudança na alimentação e o abandono dos treinos resultaram em quilos a mais na balança. Se a genética já não ajuda e o metabolismo depois dos 30 só dificulta, o que resta é encarar a velha dieta de sempre.

Em visita a uma amiga nutricionista, a consulta foi dolorosa. As medidas não escondem o perigo da obesidade batendo na porta e como os maus costumes estavam acabando com a saúde. O problema é conscientizar que não existe “receita milagrosa”, e sim uma reeducação alimentar permanente. Para algumas coisas, a dieta deve ser radical por um período curto, mas em outras, o consumo mínimo de açúcar deve ser encarado como permanente.

A novidade (pelo menos para mim) é o uso de suplementos, como glutamina, ômega 3 e probiótico, que podem até facilitar o processo de emagrecimento mas que pesam muito no bolso. Aliás, para quem está disposto a emagrecer, deve preparar o bolso para custear os tantos de produtos indicados pelos nutricionistas.

Exemplo?

Você costuma comprar um tipo de iogurte, com preço viável, para substituir o pão e outras guloseimas calóricas do café da manhã. Mas daí descobre que não é qualquer iogurte que vale o investimento. A marca indicada pela profissional não sai por menos de R$3,50 cada pote. E se você não abre mão do bom chocolate de cada dia, a nutricionista não impede que você inclua na sua dieta, desde que seja aquele com percentual de 60% (para mais) de cacau na composição, o que aumenta consideravelmente o valor da barrinha.

Por outro lado, há algumas vantagens ao aderir o modo saudável de se alimentar. Para quem trabalha fora e precisa almoçar na rua, o ideal é não beber nada enquanto come. Portanto, você já consegue economizar no consumo de bebida (mas se você for beber um suco, já sabe que vai gastar mais que um refrigerante).
Na realidade, essa mudança de hábito é difícil quando você passa anos da sua vida comendo o que tem mais prazer. E a máxima “o que é bom, engorda” nunca fez tanto sentido, quando você se depara com a realidade cruel da dieta. Pizza, pipoca, cerveja, doces, sorvete, hambúrguer... viram objetos de desejo na sua única refeição livre nos fins de semana (sábado OU domingo!).

Mas se você tem a meta de atingir o peso ideal (não é ser radical), todos os esforços são válidos. E quando o resultado é alcançado, você tem todo o direito de comemorar... bebendo!!!! Claro que não, só sábado OU domingo...

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