Não é de hoje que a dupla política e esporte
andam juntos e quase sempre por uma boa causa. Estamos vivendo um momento
histórico, mesmo a maioria do mundo não percebendo isso. Pela primeira vez o
continente africano sedia uma Copa do Mundo de Futebol e muito bem
representado pela África do Sul, palco do fim do apartheid e terra de um dos
exemplos mundiais, Nelson Mandela. Independente do resultado entre
Espanha e Holanda, que irão definir o vencedor desta copa, o grande
campeão desse episódio escrito na trajetória do futebol mundial certamente é a
África do Sul. Seu povo, sua história, sua cultura não eram foco desde a
chegada de Mandela à presidência, depois que este passou 30 anos preso.
E mais uma vez, esse destaque mundial se deve ao esporte. Mesmo para quem não gosta de futebol, como eu, temos que admitir que esse esporte, paixão nacional nossa, mobiliza um mundo inteiro, em busca de conquista, honra, glória e reconhecimento internacional! Posso está sendo exagerado, mas talvez seja mais importante que resultado de uma eleição presidencial, ou mais que o fim de uma guerra. A conquista por uma copa é a prova que o patriotismo de um país, pelo menos o nosso, se torna visível enquanto houver jogo. Jogo perdido, fim de copa para os perdedores, tira-se a bandeira da janela, guarda-se a camisa da seleção no fundo da gaveta, apagasse a memória de um país idolatrado salve-salve.
No filme Invictus, do diretor Clint Eastwood, o episódio verídico, ocorrido em 1995, logo após do fim do apartheid e ainda no início do mandato de Mandela, mostra como uma copa pode transformar o pensamento de uma nação ainda dividida pelo preconceito e a cultura do apartheid. Nelson Mandela "usou" como pretexto a Copa Mundial de um esporte nada conhecido no Brasil - Rugdy - para unir negros e brancos em uma só torcida pela seleção sul-africana, predominantemente branca, tanto entre jogadores quanto torcedores. Mandela criou a oportunidade apropriada para reunir seus compatriotas, incentivando os jogadores e, mais que isso, aproximando esses à realidade daquele país dividido. Os jogadores brancos foram "obrigados" a ensinar a criançada pobre e negra da África do Sul a jogar rugdy, enquanto a população negra se acostumava a torcer por um time até então estranho para a maioria.
O resultado, independente do placar final do jogo decisivo, se mostrou uma vitória para história que Mandela queria construir para seu país, para sua nação. E quando pensamos sobre a atitude desse homem, capaz de enfrentar as barreiras do preconceito, pensamos que somos capazes de seguir esse exemplo aqui, em nossa terra chamada Brasil. Vamos além do futebol para acreditar que negros e brancos, pobres e ricos, velhos e jovens podem construir uma nação verdadeiramente unida e patriota. Se o esporte é o caminho, tudo bem, vamos valorizá-lo. Porém, não esqueçamos da educação, da saúde, da cidadania, da ordem e do progresso. Filmes como esse mostram muito mais que a simples relação entre esporte e política... pelo menos para mim.
E mais uma vez, esse destaque mundial se deve ao esporte. Mesmo para quem não gosta de futebol, como eu, temos que admitir que esse esporte, paixão nacional nossa, mobiliza um mundo inteiro, em busca de conquista, honra, glória e reconhecimento internacional! Posso está sendo exagerado, mas talvez seja mais importante que resultado de uma eleição presidencial, ou mais que o fim de uma guerra. A conquista por uma copa é a prova que o patriotismo de um país, pelo menos o nosso, se torna visível enquanto houver jogo. Jogo perdido, fim de copa para os perdedores, tira-se a bandeira da janela, guarda-se a camisa da seleção no fundo da gaveta, apagasse a memória de um país idolatrado salve-salve.
No filme Invictus, do diretor Clint Eastwood, o episódio verídico, ocorrido em 1995, logo após do fim do apartheid e ainda no início do mandato de Mandela, mostra como uma copa pode transformar o pensamento de uma nação ainda dividida pelo preconceito e a cultura do apartheid. Nelson Mandela "usou" como pretexto a Copa Mundial de um esporte nada conhecido no Brasil - Rugdy - para unir negros e brancos em uma só torcida pela seleção sul-africana, predominantemente branca, tanto entre jogadores quanto torcedores. Mandela criou a oportunidade apropriada para reunir seus compatriotas, incentivando os jogadores e, mais que isso, aproximando esses à realidade daquele país dividido. Os jogadores brancos foram "obrigados" a ensinar a criançada pobre e negra da África do Sul a jogar rugdy, enquanto a população negra se acostumava a torcer por um time até então estranho para a maioria.
O resultado, independente do placar final do jogo decisivo, se mostrou uma vitória para história que Mandela queria construir para seu país, para sua nação. E quando pensamos sobre a atitude desse homem, capaz de enfrentar as barreiras do preconceito, pensamos que somos capazes de seguir esse exemplo aqui, em nossa terra chamada Brasil. Vamos além do futebol para acreditar que negros e brancos, pobres e ricos, velhos e jovens podem construir uma nação verdadeiramente unida e patriota. Se o esporte é o caminho, tudo bem, vamos valorizá-lo. Porém, não esqueçamos da educação, da saúde, da cidadania, da ordem e do progresso. Filmes como esse mostram muito mais que a simples relação entre esporte e política... pelo menos para mim.
Um comentário:
este filme está na minha lista!
concordo com a mobilização e visibilidade que um esporte traz para um país. pena que aqui isso só acontece de quatro em quatro anos.
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