Talvez não seja exagero meu afirmar que toda mulher tem uma
história triste para contar em se tratando de relacionamento amoroso. De um
modo geral, elas gostam de dramatizar o que sentem e, principalmente, o que
passam por causa dos homens. Isso não é uma crítica. Esse comportamento
peculiar feminino talvez sirva de inspiração para inúmeras dramatizações no
teatro, cinema e TV. Um exemplo é Divã que iniciou no teatro e fez tanto
sucesso que virou filme e agora seriado na TV. A vida de uma mulher madura,
separada, com dois filhos, rende histórias interessantes, sempre com humor
inteligente nos seus diálogos.
Outro exemplo é a série americana Sex and the City, baseado
em livro com mesmo nome, que foca nas relações íntimas de quatro mulheres,
também na faixa etária mais madura. O sucesso da série também gerou dois filmes.
Os diálogos, reflexões e comportamentos dessas personagens servem de inspiração
para muitas mulheres.
A recente aposta do HBO Brasil é o seriado “Mulher de fases”
– coprodução com a Casa de Cinema de Porto Alegre – que, mais uma vez, narra a
história de uma corretora de imóveis, recém-divorciada, que volta para casa da
mãe e se transforma a cada novo namorado, conforme as características deles.
Ainda na TV, a nova série da Globo “Tapas & beijos” reúne Andrea Beltrão e
Fernanda Torres nos papéis das “encalhadas” Sueli e Fátima que alugam vestidos de noivas.
No site oficial da série, está lá: “todos os dias, elas lidam com os sonhos de
muitas mulheres e também esperam encontrar seus príncipes encantados (...) mas
a tarefa não parece ser nada fácil. Afinal, a vida sentimental das duas é
cercada de confusões”.
Muitas histórias são reais e, por terem finais felizes,
rendem livros que se tornam filmes etc. É o caso de Liz Gilbert em seu “Comer,
Rezar e Amar”, que depois de um divórcio conturbado, ela resolve viajar em
“busca do autoconhecimento”. Resultado? Acaba descobrindo o verdadeiro amor.
Outro romance que ainda não se tornou filme (mas não duvide caso aconteça!) é o
livro “Melancia” da escritora irlandesa Marian Keyes. Mais uma vez, o universo da mulher na faixa dos 30 anos é retratado
pela protagonista feminista que não poupa o comportamento masculino. Já
adivinhou a história? Uma garçonete abandonada pelo marido após dar à luz uma
menina, logo depois que ele confessa ter um caso com uma vizinha também casada.
Não li nem vi todos esses livros, filmes e seriados. Mas
como minha vida é cercada por mulheres que “compartilham de histórias de
relacionamentos”, não é difícil ficar por dentro desse universo. Aliás, se eu
reunisse as histórias que já ouvi ou presenciei (inclusive algumas postadas
aqui), certamente daria para roteirizar uns bons episódios voltados para o
público feminino.
Um comentário:
Afinal, a vida passa pela comédia, drama, ficção, ação... é uma loucura!
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