Assisti ontem ao badalado Alice no País das Maravilhas, em
3D, mesmo não assistindo 3D (saiba porquê). Confesso que minha ida ao cinema foi mais
um pretexto para sair com a namorada (que adorou o filme) e com os
amigos-bagunceiros do que pelo próprio filme. Desculpe os fãs, mas acho a
história doida (a original), sem enredo definido. Neste novo, de Tim Burton, a
Alice já adulta volta ao mundo conhecido pelos seus sonhos para tentar fugir de
um pedido de casamento.
Vamos lá: valeu pela fotografia, pela fantasia (e aí inclui
a caracterização dos personagens exóticos), pela atuação de Johnny Deep como
chapeleiro maluco, de Helena Bonham-Carter como Iracebeth (rainha vermelha) e
da Anne Hathaway como Rainha Branca. E ponto. Às vezes a boa propaganda do produto
já faz valer sua venda, sem que este seja realmente de qualidade. Em outras
palavras, a divulgação maçante na mídia dos personagens exóticos de Tim Burton
fez-se criar um burburinho tão grande que seria inevitável a grande expectativa
deste filme nas telonas. Resultado disso é um filme mediano, em que a grande
sacada já tinha sido divulgada. Veja uma crítica interessante.
Mas aproveitando o post, assisti também neste fim de semana
o filme (500) Dias com Ela, uma boa
dica de Railer. Na história, o cara se apaixona por uma colega do trabalho, mas ela não. Apesar
de ficarem um tempo juntos, sem definir que tipo de relacionamento era aquele,
eles vivem um romance bacana, até ele levar um chute dela, ou melhor... ela diz
“gosto de você como amigo”. Isso é sempre complicado quando um dos lados se
apaixona e espera muito mais da outra. As expectativas são inevitáveis. O filme
tem momentos ótimos, quando, por exemplo, a tela é dividia para mostrar o que é
real e o que é desejado pelo protagonista durante uma festa. Quantas vezes
passamos por essa situação. Imaginamos um mundo perfeito, entendimentos mútuos,
quando tudo acontece exatamente como idealizamos, mas na realidade, ficamos
frustrados com o rumo da história.
A bela mensagem fica com a idéia de que contabilizamos os
dias em que vivenciamos um romance (não-real) até você perceber que não tem
mais jeito e conhecer outra pessoa e passar investir nesse novo romance. Daí, reinicia-se a contagem e pronto.
3 comentários:
Quero ver Alice, mas vc é a segunda pessoa que ficou desapontada com o filme...
Ahhhhh amigo, diga que o filme é mara, please!!! hehe Tô doida pra ver, é minha história preferida, desde pequenininha... Na verdade, esse filme não é uma versão da Alice grande não... tem a continuação da história (pouco conhecida e lida), mas é que a Disney nunca tinha retratado, só dela pequena pq é mais voltado pras crianças.
bjus!
Saudades
obrigado pela citação. 500 dias é um filme muito bom que todos deviam ver.
quanto a alice, eu já li os dois livros (país das maravilhas e mundo dos espelhos). o filme mistura personagens dos dois e eu gostei muito do resultado. tem simbolismos, questões lúdicas e ao mesmo tempo adultas, tem a questão do desejo e escolhas. sem falar no elenco e em tim burton, de quem eu sou fã.
Postar um comentário