- Ir para uma entrevista com dúvidas sobre a pauta e retornar à redação com mais dúvidas;
- Tentar compreender em algumas horas o que pesquisadores levaram anos estudando;
- Escrever palavras em português que o word não identifica (sublinhado em vermelho) mas que estão corretas;
- Escrever textos para públicos cada vez mais específicos;
- Fazer cara de entendimento diante do entrevistado, quando você está viajando na maionese;
- Ter escolhido Comunicação Social no vestibular, justamente porque não gostava de física, química e biologia, e só escrever sobre isso (e coisa pior!);
- Sentir-se um burro quando o entrevistado explica várias vezes e você continua não entendendo o que se trata;
- Escrever sobre avanços da medicina e acreditar que vai revolucionar o mundo com suas matérias;
- Ter seu texto jornalístico todo rasurado pelas fontes (entrevistados) que insistem incluir somente termos técnicos, e ainda corrigir o SEU português ainda de forma errada!
- Ter orgulho quando alguém lhe diz “li sua matéria e aprendi (ou me interessei) muito sobre o assunto”;
- Descobrir que depois de um tempo você já fala e entende bem a língua do “tecnês”;
- Achar que cada texto publicado equivale a um artigo científico, com tantas referências e termos técnicos;
- Acreditar que ainda vale a pena fazer jornalismo científico, mesmo escrevendo sobre a “reflectância de vitrinita”.
Em tempo: "A reflectância de vitrinita é um parâmetro muito importante na determinação da paleotemperatura a que uma bacia sedimentar, onde se encontra o petróleo, foi submetida", entendeu?
2 comentários:
É... a vida é dura!
Ainda bem que sou publicitária ;)
eu gosto exatamente como você receberá o seu nível de toda
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