Sugestão de um filme bacana é “Tinha que ser com você”, uma
comédia romântica digamos... da meia idade. Diferente de várias comédias
românticas americanas, esse longa narra a história de duas pessoas já “maduras”
que se encontram “por acaso” e têm pelo menos uma coisa em comum: a falta de
uma boa companhia. Não necessariamente um amor arrebatador, avassalador, digno
da puberdade, ou dos casais mais afoitos. Mas um relacionamento sereno, maduro,
mas não deixando de ser apaixonante. Ela uma solteirona, sem filhos e com uma
mãe dependente emocionalmente. Ele um divorciado, pai de uma filha que lhe
troca pelo padrasto e com uma ex-mulher não muito receptiva.
Harvey Shine (Dustin Hoffman) é um compositor de jingles que
está com o emprego em risco.
Em um fim de semana ele viaja a Londres para acompanhar o
casamento de Susan (Liane Balaban), sua filha, mas precisa estar de volta a
Nova York na segunda, devido a uma reunião importante. Ao chegar, Harvey
descobre que Susan escolheu Brian (James Brolin), seu padrasto, para levá-la ao
altar. Aborrecido, Harvey decide deixar o casamento antes da recepção e parte
para o aeroporto, mas perde o vôo. Com isso ele é demitido por Marvin, o que o
leva até um bar para afogar as mágoas. É lá que conhece Kate (Emma Thompson),
uma funcionária do Departamento de Estatísticas Nacionais que se sensibiliza
por ele.
Acaba que um complementa o outro, nas suas histórias, nas
suas experiências (ou falta delas) afetivas. O resultado é uma história
interessante, quando eles apostam nessa oportunidade que a vida lhes deu.
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