26 de julho de 2012

A semente do bem



Uma vez, ouvi uma história que me impressionou pela forma como o destino foi traçado para solucionar um problema de outras vidas.

Havia um casal que era extremamente apaixonado, um pelo outro. Mas assim como o romance de William Shakespeare, as suas respectivas famílias se odiavam. O amor dos dois tentou uni-los, mas a pressão das famílias contra o relacionamento foi maior. Mesmo apaixonados, os dois foram obrigados a se separarem. E diante da separação, os dois seguiram suas vidas desolados.

Até que um dia foi descoberta uma gravidez. A boa nova trouxe de volta a esperança do reencontro, da união e o reconhecimento do entrelaço daqueles dois corações apaixonados. As famílias, muito conservadoras e tradicionais, não tiveram outra saída e se conformaram com a necessidade do matrimônio.

O casal então em poucos meses conseguiu organizar os preparativos para o casamento, assim como adiantou o futuro lar daquela bela família. As famílias, por sua vez, deram uma trégua aos desafetos e preparavam ansiosos a chegada do pequeno herdeiro. Os meses se passaram, os dois se casaram e a gestação já se caminhava ao seu fim.

Quando aquele pequeno ser veio ao mundo dos homens, trouxe com ele a paz que tanto necessitava para as famílias em desalinho. A harmonia se fez presente e o casal realizava o sonho de poder reunir suas famílias em prol da felicidade comum.

Alguns poucos meses transcorreram, e o pequeno bebê apresentou uma rara doença. Mais uma vez, a família se uniu para o cuidado maior com a saúde frágil do bebê. Porém, infelizmente o pequeno ser desencarnou. Inevitável foi a tristeza que pairou em toda família. Inevitável também foi a pergunta: “por que Deus tirou o tesouro maior dessa família até então desunida?”.

A resposta veio um tempo depois, através de uma carta psicografada pelo espírito protetor. Nela, o irmãozinho afirma que sua missão foi cumprida. Ele foi designado a proporcionar a união de duas famílias que traziam o ódio, o rancor e as dores geradas em outras vidas, muito antes daquele casal se encontrar. Nessa vida, os dois tentaram unir com seu amor os espíritos não afins. Sem sucesso, os dois desistiram e mais uma vez o ódio iria prevalecer o amor maior. Mas a solução veio com a vinda daquele pequeno ser, que conseguiu em poucos meses aquilo que séculos e mais séculos não foi possível. O espírito veio como o filho daquele casal com a única missão de reunir as famílias.

A mensagem nos mostra que nós não enxergamos os desígnios de Deus e até colocamos em xeque sua benevolência com as provas “impostas” a nós. Mas tudo tem uma explicação, nada é feito por acaso. Devemos buscar a resposta no que está além de nossas visões materialistas e terrenas.

O nascimento de um ser pode abrandar brigas, apaziguar corações feridos, unir espíritos que carregam dívidas entre si de outras vidas. Uma família é planejada com antecedência e cada membro tem um papel fundamental para a harmonia de todos. Todos têm sua missão, desde a fecundação até o desencarne.

2 de julho de 2012

Dia Internacional da Felicidade


A ONU instituiu o dia 20 de março como o Dia Internacional da Felicidade. É claro que é uma data simbólica, mas particularmente a data não poderia ser mais significativa. No dia do meu aniversário será celebrado “a felicidade e o bem-estar, objetivos e aspirações universais na vida dos seres humanos de todo o mundo”, segundo a resolução aprovada durante Assembléia Geral das Nações Unidas, no dia 28 de junho. A resolução anunciada reconhece “a necessidade de se aplicar um enfoque mais inclusivo, equitativo e equilibrado ao crescimento econômico, algo que promova o desenvolvimento sustentável, a erradicação da pobreza, a felicidade e o bem-estar de todos os povos”, afinal “a busca pela felicidade é um objetivo humano fundamental”.

Acredito que esse seja o verdadeiro significado da felicidade mundial. O progresso e o desenvolvimento da humanidade têm a ver com fatores como a erradicação da pobreza, o bem-estar das pessoas, a paz e a busca pelo equilíbrio. Ser feliz é estar em harmonia com as pessoas, em sintonia com a natureza, é saber lidar os desafios do cotidiano com bom humor.

É dar um bom dia com satisfação, ser gentil com o próximo e abrir um sorriso franco sem esperar um em troca. Ser feliz abre portas, cria esperanças, quebra o gelo, desfaz a cara feia, amolece o emburrado e devolve com simpatia o mal educado. Ser feliz atrai as pessoas de boa energia, tem bons relacionamentos, faz amizade fácil. Ser feliz é confiar nas coisas boas da vida, crer no bem supremo, acreditar que estamos aqui só de passagem, aprendendo com os nossos erros, mas também com a falha do próximo.

Felicidade é remédio certo para o baixo astral, para enfrentar o mal e apaziguar o coração. Não se compra, nem se dá. Só depende de nós. Ser feliz é buscar a fé habitada dentro de si. É a meta do dia, o lema para vida.

No dia que recebi uma mensagem pelo twitter de uma amiga, dando a notícia do Dia Internacional, fiz uma pequena reflexão. Quem me conhece, sabe o quanto essa data significa para mim. É certamente um presente divino, porque foi o dia que Ele escolheu para me dar a oportunidade de crescer como ser humano, espírito em evolução constante. Também sabe o quanto a felicidade é determinante na minha conduta, no meu estado de espírito. É nela que busco a minha paz. Mais uma vez, agradeço por esse presente (porque para mim é um presente!), e compartilho por aqui minha imensa satisfação, minha plena...felicidade!


Já escrevi sobre o tema, no texto "Rir"