29 de janeiro de 2010

Esclarecendo sobre o post “Nosso Lar – o filme”

Fiquei surpreso ao ler os comentários do post “Nosso Lar O FILME” do blog Trilhas e perceber que meu nome foi citado várias vezes, recebendo críticas pelo post que escrevi sobre o mesmo tema no meu blog (Nosso Lar - O filme). Infelizmente, houve um desencontro de informações, afirmações, créditos e até acusações errôneas feitas por um anônimo que se diz membro da equipe de produção do longa.

Em seus três comentários, ele me acusa o fato de ter “roubado” uma foto de um cenário do filme, além de atribuir a mim a divulgação de dados falsos como vídeos amadores no You Tube, roteiro escrito por Chico Xavier, imagens retiradas de outros sites e livros que desconheço. Não menos importante, o mesmo ainda descreve: “como jornalista, seria bom que você informasse a seus leitores isso”.

Em primeiro lugar, gostaria de informar que além do equívoco em escrever tais comentários em outro blog do qual não escrevo (e portanto, só tomei conhecimento “por acaso”, sabendo nós espíritas que o acaso não existe), não entendi o teor crítico das palavras tensas e agressivas, já que o meu intuito não foi dar “um furo de reportagem”, como também descreve em uma das mensagens.

Sou jornalista sim e exerço minha profissão respeitando as condutas éticas e legais. Mas nunca utilizei de um veículo particular (apesar de ser público por sua natureza) – no caso o meu blog Rascunho - para divulgar informações com esta finalidade.

Acredito que tal veículo de comunicação (blog) possa ser utilizado para diversos fins, inclusive com fins jornalísticos, justamente por se tratar de um importante meio de divulgação de informações de interesse público. Mas não é o caso de Rascunho. Trata-se de um blog pessoal em que são postados textos livres sobre temas diversos, como pode ser constatado em meu primeiro post .

Sobre o post “Nosso Lar – o Filme” especificamente, a curiosidade (inerente a qualquer ser humano) me fez buscar mais informações sobre o que estava acontecendo no prédio em que eu trabalho. Ou seja, eu não fui atrás da notícia! Antes da filmagem, observei a montagem do cenário, sem mesmo saber o que se tratava. Na semana das filmagens, tive a oportunidade de acompanhar como curioso a movimentação da produção e, mais que isso, tive o privilégio de “esbarrar” com o ator Renato Prieto (não sei se ele vai lembrar disso), quando perguntei sobre o que estava acontecendo. Muito simpático e atencioso, o ator me explicou que se tratava das filmagens do longa baseado nesta obra muito conhecida pelos espíritas, além de outras curiosidades. Lembro-me que perguntei se a produção era estrangeira, e este não sabia me responder exatamente, mas confirmou a participação de americanos na produção.

Em referência a tal foto, eu mesmo fiz o registro com a minha própria câmera, no momento em que não havia qualquer pessoa da produção. Como afirmei anteriormente, o cenário foi montado no meu local de trabalho, portanto, não havia qualquer proibição de passagem ou qualquer restrição para registro de imagens. O rapaz que aparece na foto realmente não pertence ao elenco (não sei de onde retiraram essa informação) e estava de passagem pelo local apenas.

Sobre qualquer outra informação a mais, a mim atribuída, totalmente desconheço assim como desconheço também o autor. Portanto, em nenhum momento tive a intenção de especular sobre tal assunto, muito menos divulgar tais informações errôneas, reitero.

E por que resolvi escrever sobre isso no meu blog? Antes de tudo, escrevo sobre tudo que me interessa, independente do assunto. Segundo porque este tema específico me chamou atenção e quis compartilhar da minha experiência. Tenho consciência que ao postar na internet qualquer texto, há sim a possibilidade de muitos internautas descobrirem (basta procurar no Google) e acabarem se interessando pelo tema, tanto quanto eu. Resultado disso foi o número de comentários (favoráveis!) que recebi neste post. Não sou contra a críticas, desde que tenham fundamento e sejam construtivas.

Não mais, desejo sucesso na finalização do filme e mais ainda em seu lançamento! Paz para todos os envolvidos na produção e para os leitores que entenderam o intuito desta mensagem.

Obrigado.

28 de janeiro de 2010

Para os foliões do Rio

De uns anos para cá, o Rio voltou a ter carnaval de rua! Antes, Carnaval no Rio se limitava a desfile das Escolas de Samba na Sapucaí e bailes em casas de show ou em clubes fechados – ambientes esses nem um pouco “familiares”. Para quem gosta e curte blocos, como eu, era péssimo. A única vantagem era aproveitar as praias quase desertas e os programas anti-carnaval (cinema, parque aquático, piquenique etc.). Então restava viajar para longe (o que exigia grana no bolso) ou outro programa de índio: Região dos Lagos.

Para quem tem casa nessa região ou pelo menos um parente (um amigo de infância, um vizinho...), sabe muito bem o que é passar carnaval em Iguabinha, Saquarema, Araruama, Cabo-Frio etc. Engarrafamento, calor insuportável, falta de luz, de água, mercado lotado, praia cheia e mais um pouco.

Aos poucos os blocos foram chegando. Uns já são tradicionais, como o Bola Preta no sábado de carnaval, logo pela manhã no Centro do Rio, Suvaco do Cristo (que passou a ficar muito cheio), Carmelitas (ainda vale a pena, só tem que ter pernas para andar nas ladeiras de Santa Teresa), Simpatia é quase amor em Ipanema (também passou ficar muito cheio infelizmente), Empolga às 9h e Rebarbas...

Todo ano eu acabo recebendo dos amigos uma listagem completa de todos os blocos do Rio. Mas este ano recebi um Google maps dos blocos! Isso mesmo! Achei a idéia genial! Além de descobrir a rua e a hora da concentração, você descobre o lugar certinho pelo mapa!


E mesmo para quem não gosta de blocos, dá pra rir só com os nomes hilários, como “Xupa mas não baba”; “Assa o pão mas não queima a rosca”; “Chora, me liga”, “Butano na Bureta”; “Espreme que sai”; “Só o cume interessa”; “Cutucano atrás”, “Encosta que ele cresce”, “Se dé certo, a gente sai”, “Se não quiser me dar, me empresta”...

22 de janeiro de 2010

Itacarezinho.jpg – Definir como plano de fundo da área de trabalho


Quando paramos em Ilhéus, ainda na Bahia, resolvemos alugar um carro (sai mais em conta que pagar um taxi) e pegamos uma pequena estrada em direção a Itacaré. Depois de uns 40 minutos de carro, chegamos a uma praia paradisíaca antes de Itacaré, chamada... Itacarezinho. Seu nome diminutivo não combina com seus 3,5 km de extensão, com uma paisagem vegetal preservada, com grandes coqueiros em toda praia, uma grande faixa de areia fina e uma água transparente maravilhosa.

Como toda água da região nordestina, o mar tem temperatura agradável e convidativa. Não tem como não gostar de uma praia dessa, até para quem não liga muito para mar e areia. Apesar de aparentar deserta, a praia é freqüentada por muitos turistas e tem uma estrutura boa para estacionamento, restaurante à beira-mar e quiosques. Até para os amantes do surf, no trecho que ficamos, havia aluguel de pranchas por 20 reais.

Mas isso não quer dizer que a praia fica lotada e insuportável, como estamos acostumados com as praias de cidade grande. Ao contrário, pela extensão da praia, as pessoas se espalham e a sensação é de uma praia praticamente vazia. O mais prazeroso mesmo era curtir a sombra dos coqueiros com visual deslumbrante.

No meio do caminho, já voltando para Ilhéus, encontra-se a Cachoeira de Tajuípe. Como é uma área de proteção ambiental, cada turista paga dez reais para ter acesso. A cachoeira também é convidativa, com sua queda d´água forte mas relaxante, com água também com temperatura agradável (o que é difícil, em se tratando de cachoeira). Para chegar na queda, é preciso saber nadar, porque há um trecho de quatro metros de profundidade que exige um certo esforço. A cachoeira conta com um salva-vida para garantir a segurança principalmente das crianças empolgadas e destemidas.


De um modo geral, o nordeste sempre é uma boa opção para quem curte sol e praia. Definitivamente não tem tempo ruim nessa região. Aos poucos eu estou conhecendo mais esses cantos paradisíacos do nordeste. Vale muito a pena conhecer!


Essas fotos são típicas de fundo de tela do computador do trabalho. Elas servem para justamente nos lembrar todos os dias de labuta que ralamos o ano todo para curtirmos dias de glória!!!



21 de janeiro de 2010

Bahia de São Salvador

Quando fui pela primeira vez em Salvador, tinha meus seis anos, e pouco lembro daquela época. Nessa última viagem, tive a oportunidade de passar um dia na terra dos baianos.

Como tinha pouco tempo, acabei escolhendo o passeio histórico, conhecendo os principais pontos turísticos da cidade. A primeira parada foi a Igreja do Bonfim, que na semana seguinte aconteceu a famosa lavagem da escadaria. Depois fomos direto para o Farol da Barra, passando por Campo Grande (na Avenida 7 de Setembro), famoso pelo trajeto dos trios elétricos.

Por último, ficamos no Pelourinho, almoçamos uma boa moqueca de frutos do mar, conhecemos a Igreja de São Francisco, repleta de ouro, descemos o famoso elevador Lacerda e ainda passamos pelo tradicional Mercado Modelo. Ou seja, passeio turistão!

Antes de desembarcar do navio, ouvi muitas recomendações para ter cuidado com objetos de valor, como câmera fotográfica, cordões etc, porque havia muitos casos de furto. Conosco não aconteceu nada, mas depois, já no navio, escutei dois casos de furto.

O que mais me impressionou foi a esperteza e até mesmo má fé de alguns vendedores ambulantes e baianas devidamente caracterizadas que com muita simpatia se aproximam de turistas para oferecer lembranças locais e tirar fotos, e quando não são atendidos pelos turistas passam a ser grossos e inconvenientes. Duas baianas se aproximaram para tirar uma foto conosco e acabaram cobrando dez reais para cada foto tirada, como se a gente tivesse obrigação de pagar.

Apesar de ser uma cidade tipicamente turística (e se prepara para isso) e com seus problemas habituais de toda metrópole, deu vontade de voltar com mais calma para aproveitar um dia de sol, em uma de suas belas praias. Outro desejo é passar um carnaval por lá, mas para isso, além de muito dinheiro no bolso, muita disposição para agüentar a pressão dos trios!



Ah! Fui no Tororó também!


19 de janeiro de 2010

Pernas pro Ar – o Musical

Primeira peça do ano, assisti ontem à pré-estreia do novo musical Pernas pro Ar, com Claudia Raia. A peça foi escrita para própria e não é difícil deduzir porquê. Dona de um par de pernas invejável (mas sem escapar da celulite, vamos deixar claro!), a peça é uma tentativa frustrada de ser inovadora. Ela pode ser inovadora no cenário tecnológico, com um show de projeções e efeitos visuais, mas tudo isso acaba se perdendo em uma história mal contada, com coreografias bem ensaiadas, mas completamente soltas e sem sentido. O elenco canta, dança e sapateia, mas as versões em português de canções originais de musicais da Broadway – sem o contexto original, portanto – soam ruins, falsas e chatas. Como diz Artur Xexéo em sua crítica no Globo, “sinceramente, é melhor montar o produto estrangeiro”.

Em um momento déjà vu, Claudia Raia faz uma coreografia bem ao estilo Liza Minnelli, certamente uma das melhores da peça, que traz muita semelhança com uma outra coreografia, também representada por ela no musical Sweet Charity, com direito a chapéu estilo Charlie Chaplin e sapateado.

A peça já passou por São Paulo e agora chega ao Rio em um lugar que deixa muito a desejar. Com essa história de “vamos revitalizar a região portuária do Rio”, resolveram montar um teatro improvisado no Armazém 2 do Porto. Resultado: cadeiras desconfortáveis, espaço cumprido demais para assistir de longe uma peça que exige olhos atentos (se o objetivo é chamar atenção das pernas da Claudia Raia, não dá para assistir de tão longe!). Com isso, a plateia acaba improvisando, arrastando as cadeiras para o mais próximo possível do palco. É óbvio que a visão fica prejudicada, com coluna na frente, e um piso plano com várias cabeças na sua frente. O desconforto tira qualquer tesão de assistir.

Para não dizer que estou sendo muito chato, algumas cenas são engraçadas (não é uma comédia escrachada!) e as coreografias são bem bacanas e ponto!

Crítica de Artur Xexéo

18 de janeiro de 2010

Navegar é preciso!

Comecei muito bem 2010! Depois de um ano e meio sem férias, aproveitei doze dias de pausa para viajar em alto mar! E escolhi um roteiro muito bacana para quem curte uma viagem de cruzeiro. Rio-Salvador-Ilheus-Ilhabela-Santos a bordo do luxuoso Costa Concordia. Este navio italiano tem capacidade para 3.700 pessoas, além de 1.300 tripulantes, sendo considerado atualmente o maior navio na temporada de cruzeiros no litoral brasileiro.

Sempre tive vontade conhecer um navio desses por dentro e ter essa experiência de navegar por alguns dias em alto mar. Para alguns, é um programa de índio ou brega, mas não achei. O navio tem vários ambientes com diversas atrações e o melhor: para todas as idades.

Outro mito desfeito: “ah, mas deve ser muito caro um cruzeiro assim”. O preço é acessível e pode ser pago parcelado. E para quem estar acostumado a viajar nas férias, principalmente para lugares como Nordeste etc., o custo-benefício é muito bom! O cruzeiro inclui todas as cinco refeições, além das atrações musicais e as festas.

E para minha surpresa (e como marinheiro de primeira viagem), percebi que este tipo de viagem é bastante comum para muitas famílias brasileiras. Conheci pessoas que fazem pelo menos um por ano. Há aqueles que não desembarcam nas paradas porque preferem curtir ao máximo o que o navio oferece de diversão e lazer.