23 de outubro de 2008

Quando crescer...

Quando crescer, não quero ser astronauta, bombeiro, nem jogador de futebol
Quero ter uma profissão que dê dinheiro
O suficiente para não ser um ferrado na vida.
Quando crescer, não quero ser um herói,
Nem um príncipe encantado com um cavalo branco.
Quero ser apenas um homem capaz de fazer feliz a quem me ame,
Quando crescer, não quero ser padre, pai de santo, nem pastor.
Mas também não quero ser descrente da vida, e ter um pouco de fé
Para acreditar em dias melhores.
Quando crescer, não quero acordar, comer e viver para o trabalho.
Mas quero um emprego que me faça feliz.
E que não me desanime só em pensar nele nas noites do Fantástico.
Quando crescer, não quero um palacete como moradia.
Só um apartamento bem confortável, para reunir os amigos no fim de semana.
Quando crescer, quero viver um grande amor,
Não precisa ser com a mais linda do bairro,
Mas aquela que eu enxergue uma verdade em nosso relacionamento
Não quero todos os bens do banco imobiliário,
Mas o suficiente para me permitir uma aposentadoria tranqüila numa casa de campo.
Quando crescer, não quero plástica nem lipoaspiração.
Só peço para não ficar careca, nem barrigudo.
Quando crescer, não quero sonhos, fantasias, utopia...
Só se forem sonhos de valsa e festas à fantasia.
Quando crescer, quero um país menos desigual
Com menos descaso e falta de solidariedade
Mas sei que para isso vai depender um pouco de mim também
Principalmente na hora de saber apertar o botão de CONFIRMA
Quando crescer, espero lembrar de tudo que estou pedindo
Para não ser mais um adulto frustrado e burro...
Como muitos que eu vejo por aí em dia de domingo.

16 de outubro de 2008

Um ano de blog

É com imenso prazer que escrevo este post (atrasado!) para comemorar um ano do Rascunho Passado a Limpo.

Realmente este blog foi um presente que eu quis me proporcionar um ano atrás para extravasar “meus rascunhos mentais em textos passados a limpo”. Desde o início, a idéia foi fugir de qualquer regra, tema, propostas etc. Simplesmente queria um espaço (e acabou sendo público) para expor meus pensamentos e também minha humilde visão de mundo.

Tentei (e ainda tento) entender um pouco dos comportamentos humanos, seus conflitos, suas angústias, suas vaidades, seus sonhos, suas futilidades, suas paixões, enfim, aquilo que nos faz entender porque uma pessoa é diferente da outra, não sendo pior nem melhor. Apenas somos diferentes. Aproveitei (e aproveito) também para deixar minha opinião sobre aquilo que gosto de ler, assistir ou ouvir, seja no teatro, no cinema, na TV, em livro, shows e matérias jornalísticas.

E não é que consegui leitores para minhas besteiras mentais?

Certamente, o meu maior presente foi conhecer amigos virtuais, blogueiros ou não, que compartilharam sempre com suas opiniões, idéias, reflexões e críticas. No início, pensei que somente os amigos iriam prestigiar, mas com o tempo, foi somando-se um público cativo, seleto, pequeno, mas cativo e extremamente carinhoso.

Para citar alguns desses amigos, Railer (Ecleticool), Dani e Camila (Não tá comigo), Fabiana (Esbaforida) e Leila (Paisagens na Janela), que estão sempre presentes. Mas, porém, entretanto, contudo, não posso deixar de citar aqui minhas amigas (também blogueiras) Cris , Julinha e Biessa (que acabaram me influenciando na criação deste blog) e meus amigos Rodrigo, Érica, Fernanda, Rachel, Paolinha, Gabriela que, mesmo não comentando sempre, estão atentos aos meus textos.

Também não posso deixar de agradecer aos anônimos que às vezes me surpreendem com seus comentários filosóficos, reflexivos, questionadores, críticos ou simplesmente gentis.

Confesso – e lamento – que gostaria de escrever mais e, portanto, atualizar sempre o Rascunho, porém até por falta de tempo ou de inspiração mesmo, acabo deixando um pouco de lado o ofício de blogueiro.

Enfim, para não prolongar este singelo post que é mais um agradecimento do que um texto propriamente dito, gostaria de relembrar alguns dos meus melhores (se assim posso definí-los) textos. Uns inclusive foram pouco acessados, justamente porque foram publicados logo no início, quando não havia muito público leitor. Embora, já esteja eu aqui selecionando por minha conta os que seriam “os melhores”, deixo aqui aberto também o espaço para você, leitor, escolher aquele que seria o melhor até agora, segundo a sua opinião! Mais que isso... aproveito também para pedir sugestões de temas ou idéias para futuros textos.

Bem, espero sinceramente que continuem lendo (e quem sabe gostando) daquilo que escrevo. Desejo muitos e muitos anos a este blog, se assim for desejado também por vocês! Então... muito obrigado!

Eu sou bom... bom não, sou o melhor
O taxista
Quem foi que disse que é impossível ser feliz sozinho?
O que é o amor?
Ser carioca...