29 de junho de 2011

BLITZ


Quem vive no Rio de Janeiro e tem carro sabe que a vistoria de seu veículo tem que ser feita todo ano, diferente de outros estados (como Minas, que é a cada três anos, e em Brasília, a cada cinco anos). Eu procuro sempre estar em dia com as minhas obrigações, mas às vezes nossas atribuições diárias nos atrasam com alguns desses compromissos chatos e burocráticos. No último final de semana, fui parado numa blitz suspeita na Barra e, infelizmente, tive meu carro rebocado porque não fiz a vistoria no período correto (minha placa tem final zero, e o prazo já passou faz tempo).

Ok, o erro foi meu. Mas independente disso, percebo um certo desrespeito por parte dos policiais que abusam de sua autoridade para coibir o motorista. É nítido o verdadeiro objetivo dessas blitz instantâneas nas ruas do Rio. Não me refiro à blitz da Lei Seca, que realmente parece ser um trabalho sério. Quando o rapaz do reboque me perguntou o motivo de meu carro estar sendo rebocado, eu expliquei e logo em seguida ele falou “poxa, só por isso? Você já conversou com o sargento?”, ou seja, já “negociou” sua liberação, sem maior estresse? Eu disse “não tem conversa, não tem negociação”. Eu me recuso pagar proprina para policias corruptos. Eu não estou errado? Então eu pago pelo erro, de forma correta.

Meu carro foi rebocado, levado para um depósito em Curicica, e só liberado na segunda-feira seguinte, o que me exigiu o pagamento de duas diárias (sábado e domingo), a multa, além do valor do reboque. O prejuízo foi grande, mas preferi pagar o que era “justo”, no meu caso.

Enquanto esperava o tal reboque chegar (o que levou algumas horas e milhares de picadas de mosquitos), presenciei vários motoristas “negociando” com os tais policiais e sendo todos liberados. Mais revoltante é você estar impune para questionar tamanha injustiça, pois sabemos que esses profissionais são capazes de tudo para lhe prejudicar.

Além de tudo isso, me revolta também perceber que por mais que paguemos os impostos (e o valor de meu IPVA – pago no início do ano – não é nada barato), não temos condições de circular nas ruas esburacadas e mal tratadas na cidade. Somos obrigados a custear rigorosamente todo ano o alinhamento e balanceamento do veículo – custo esse que deveria ser repassado para o Estado. Os preços de pedágios também são abusivos e não condizem com as condições das estradas, linhas e pontes.

A minha parte foi feita. Mas e a do Estado?

28 de junho de 2011

O marreco e a marreca


Depois de um “longo e tenebroso inverso”, cá estou eu de volta no meu blog. Assisti no último feriado a comédia romântica “Qualquer gato vira-lata”, e apesar de ser um filme bem “café com leite”, “mamão com açúcar” (fraco mesmo), achei interessante a abordagem do tema. No mesmo estilo de “Hitch – Conselheiro Amoroso”, com Will Smith, o longa coloca um professor de biologia um tanto tímido e sem jeito com as mulheres para convencer uma mulher estericamente apaixonada por um playboy que há milhões de anos o bicho-homem é quem seduz a mulher e não o contrário.

E o que mais acontece atualmente é mulher “atacando” os homens. O resultado na maioria das vezes é a fuga do homem. Não precisa da ciência para explicar isso. O homem se sente ameaçado ou encurralado e quando a pressão é maior que o desejo, a fuga é a melhor opção. Ninguém gosta de gente pegando no seu pé, seja seu chefe, sua mãe, seu melhor amigo, muito menos a namorada. Em qualquer relacionamento, o casal deve entender e respeitar o espaço do outro. Nem sempre estar do lado todo tempo é saudável e prazeroso.

No filme, a personagem de Cléo Pires é enlouquecida por um suposto namorado, que não está nem aí para ela. Ela insiste na relação, esquecendo seu amor próprio. Então ela conhece o tal professor que defende a tese de que o homem em 100% dos casos é o responsável pelo “acasalamento”. A mulher pode seduzir o homem, mas não tomar atitude capaz de chegar diretamente no homem. O homem não está acostumado com isso, seja lá no passado, seja nos tempos modernos atuais.

As dicas do professor acabam dando certo para o lado da personagem, mas o final da história já é outro.

E como todo bom papo pós filme, conversei com duas amigas solteiras que passam por situações parecidas. Uma delas se envolveu com um vizinho que, por sua vez, está envolvido com uma americana. Ou seja, um triângulo amoroso confuso. Ele não abre mão de um relacionamento a distância (beeem distante por sinal) para ficar de vez com a menina, que está ali, no mesmo prédio. A vizinha resolveu dar um basta porque – depois de colocá-lo contra a parede (olha a pressão!!!) – viu que ele não decidiu nada, ou melhor, não decidiu ficar com ela e largar a outra. Enquanto isso, a tal americana diz que está largando tudo para vir morar no Brasil. Até lá, ele fica namorando por... computador.

9 de junho de 2011

Melhor Salpicão do Mundo


Ingredientes:

2 frangos defumados
2 latas de milho
2 caixas de creme de leite
2 copos de iogurte natural
1 vidro grande de maionese
Passas a gosto
1 lata de abacaxi em caldas

Preparo:

Desfie o frango (aviso logo que é a parte mais chata!); Misture o creme de leite, com iogurte natural e maionese. Acrescente o abacaxi cortado em cubos, milho e passas a gosto (particularmente eu dispenso o milho). Misture tudo e coloque na geladeira. Pode ser servido acompanhado de batata palha. Duas dicas importantes: o frango defumado é indispensável, se não for defumado, melhor não fazer. O abacaxi tem que ser em caldas (não pode cortar o abacaxi porque azeda! Isso só facilita, porque o abacaxi em lata já vem em rodelas!!).

Esse post é em homenagem a minha mãe que prepara esse melhor salpicão do mundo desde quando entendo por paladar apurado! Se você testar a receita e quiser compartilhar o resultado, deixe seu comentário depois!