1 de julho de 2008

Quando a vida imita a arte

Uma história linda e triste, que não foi retirada de um romance, nem de um filme, muito menos de uma novela das sete. Foi retirada da “vida como ela é”. Um pai, desesperado, continua procurando seu filho, perdido há 49 dias na mata fechada. Mesmo diante do quase impossível, mesmo diante da descrença, da desesperança, lá esteve aquele homem buscando por um filho, vivo.

Um jovem com seus dezoito anos, acostumado a caçar para suprir a fome de sua mãe, como se fosse um sobrevivente de uma guerra dura e cruel, se perde entre onças, cobras e tantos bichos de uma amazônia perigosa. Se perdeu dos amigos, não conseguiu voltar para casa, mas lutou contra a morte até o último segundo.

E nesses eternos 49 dias de desespero, finalmente o pai-herói salvou seu super-filho! Uma história em quadrinhos sem happy end. Parecia que o garoto esperou todo esse tempo para se despedir do pai. “Agora estou em casa”, e assim, ele aos braços de seu pai-herói conseguiu ser salvo da selva, mas não da morte. Partiu, deixando um pai feliz, por ter lhe encontrado vivo. “Tristeza não tem fim, felicidade sim”, já traduziu Vinícius de Moraes.

Ele enfrentou a selva, a fome, a sede, lutou até o fim e teve sua recompensa: uma morte consoladora, nos braços de um anjo chamado pai. “agora estou em casa”... agora está em paz.

http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/07/01/jovem_morre_nos_bracos_do_pai_apos_49_dias_desaparecido_no_amazonas-547045966.asp

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá, Mário.
Adorei o que você escreveu sobre a revista. Mas só pra que ela fique mais completa, faltou você citar o resto da equipe: o Cláudio Eduardo Vieira (Diretor de Arte), Marco Antônio Rezende (Editor de fotografia), Bruno Coelho (Financeiro), Leandro Braz (Diretor Comercial). Além dos colaboradores, Maritza Leardini, Alexei Waichenberg, Lígia Mas, Victor Miguel, Zulmira Basílio, vc (Mário Cesar Filho) e eu Gustavo Pereira (Gerente de Contas). Agora sim! Vida longa a Conceito A.