O jornal O
Globo fez uma lista com alguns filmes que têm como temática os desafios do
mundo corporativo, desde exemplos de superação como “O diabo veste Prada” e “À
Procura da Felicidade”, até a falta de ética e valores como “O que você
faria?”.
O meio corporativo vem estimulando o ser humano a
superar seus limites e chega a provocar seus instintos mais primitivos. A
competição no mercado de trabalho mostra como estamos sujeitos a todo tipo de
prova. Não basta ter talento, ser um bom profissional, é preciso mostrar
capacidade de superação.
Alguns
vencem porque têm determinação, mas isso apenas nem sempre funciona. O que mais
presenciamos é o profissional com valores duvidosos, quando a ética e bom senso
passam longe. O famoso “puxar o tapete” torna-se mais comum em certas empresas,
porque muitas vezes isso é incentivado pelo próprio chefe. No final, o que
conta são os resultados. O quanto o profissional lucrou com sua “jogada de
mestre”.
Daí, a
vontade de abandonar esse mercado é cada vez maior. Muitos procuram no concurso
público uma saída para uma carreira profissional mais tranqüila tanto no ritmo
de trabalho quanto na recompensa financeira. Em compensação, por outro lado, a
competição nesses concursos é absurdamente maior. Já outros preferem trabalhar
por conta própria, abrindo um pequeno negócio, mas com grandes desvantagens,
sem incentivo fiscal, por exemplo.
O estímulo
à superação é saudável e faz parte do gerenciamento de toda equipe, porém há
uma tênue fronteira entre o equilíbrio e o absurdo. Uns apostam alto, abrem mão
de uma qualidade de vida e uma vida sociável, em prol da família. É comum
perceber os efeitos do estresse diário, os cabelos brancos, as doenças
crônicas, fora o mau humor peculiar dos big
boss e, consequentemente, dos seus subordinados.
Não deixa
de ser um grande desafio diário ultrapassar essas desvantagens, os medos, os
excessos, as frustrações e as ameaças constantes. Uma dica é tentar se desligar
por completo quando estiver fora do ambiente de trabalho. Ocupar a mente com
coisas saudáveis e que proporcionam prazer, como um bom filme após o expediente
ou caminhar à beira mar. O importante é relaxar!
Confira a lista
3 comentários:
Hahaha ontem eu e Hebert estávamos nessa conversa filosófica... perdemos tanto tempo da nossa juventude - que era pra ser a melhor época da vida - preocupados com trabalho e dinheiro... Saco, né?rs
Adoro os 2 filmes =)
é... vc esqueceu de falar que muitos encontram a estabilidade como solução do emprego público, mas junto vem a frustração e a infelicidade do trabalho burocrático e muitas vezes não recompensado! bjus
eu vi esses filmes que você citou. uma saída pra isso, diferente do concurso, são as 'startups', empresas menores, com grande potencial de crescimento e que têm um paradigma diferente de trabalho.
outra saída é você exercitar seu lado empreendedor, criando seu próprio negócio e aplicando na prática o que sempre achou que era o certo no que diz respeito a ambiente de trabalho.
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