“Anunciaram e garantiram que o mundo ia se acabar...”
Essa história de fim de mundo se tornou piada e programa de
tv. São muitas histórias, especulações, adivinhações e premunições sobre o
assunto. Brincadeiras e Nostradamus a parte, o que podemos refletir sobre o
verdadeiro fim desse mundo?
As catástrofes naturais, os terremotos, furacões e outros
fenômenos atravessam continentes, proporcionando tragédias imensuráveis. São
povos, ricos ou pobres, devastados, que sofrem com inúmeras perdas, materiais e
humanas. Ao mesmo tempo, vivenciamos um período de guerras entre nações,
violências, misérias, desigualdades, assassinatos, terrorismo que nos assuntam
e desesperam. Enquanto é notícia de jornal, só lamentamos, mas quando a vítima
é alguém muito próximo, a raiva e a intolerância se fazem presentes,
perguntando: “até quando?”.
Pois é, até quando ainda viveremos assustados, amedrontados
e, em muitos casos, injustiçados? Até quando o “mal” vencerá o “bem”?
Para os estudiosos do Espiritismo, vivemos no período de
Provas e Expiações, quando os conflitos e as tragédias são elementos, como
próprio nome define, de provas e expiações que nós, seres imortais, espíritos
encarnados, estamos vivendo aqui na Terra. Assim como nós, nosso planeta está
em constante evolução. E se “depois da tempestade, sempre vem a bonança”, o
planeta Terra também está em fase de transformação. Estamos caminhando para o
próximo período – Regeneração.
Aos poucos, estamos sendo preparados para Nova Era. E para
isso, muitos de nós aqui encarnados estão passando por momentos cruciais. É o
fim do mundo? Para alguns sim. Mas àqueles que prezam pela verdade, pelo amor
ao próximo, pela caridade e pela prática do bem, esse é um período de regenerar-se,
corrigir-se, reabilitar-se.
Em uma passagem do livro “Transição Planetária”,
psicografado por Divaldo Franco, pelo espírito Manoel de Miranda, a explicação
vem nessas belas palavras:
“As grandes transformações, embora ocorram em fases de perturbação
do orbe terrestre, em face dos fenômenos climáticos, da poluição e do
desrespeito à Natureza, não se darão em forma de destruição da vida, mas de
mudança de comportamento moral e emocional dos indivíduos, convidados uns ao
sofrimento pelas ocorrências e outros pelo discernimento em torno da evolução.
(...) os novos obreiros do Senhor se sucederão ininterruptamente alterando os
hábitos sociais, os costumes morais, a literatura e a arte, o conhecimento em
geral, ciência e tecnologia, imprimindo novos textos de beleza que despertarão
o interesse mesmo daqueles, que momentaneamente, encontram-se adormecidos.
Antes, porém, de chegar esse momento, a violência, a
sensualidade, a abjeção, os escândalos, a corrupção atingirão níveis dantes
jamais pensados, alcançando o fundo do
poço, enquanto as enfermidades degenerativas, os transtornos bipolares de
conduta, as cardiopatias, os cânceres, os vícios e os desvarios sexuais
clamarão por paz, pelo retorno à ética, à moral, ao equilíbrio... (...) Como em
toda batalha, momentos difíceis surgirão exigindo equilíbrio e oração
fortalecedora, os lutadores estarão expostos no mundo, incompreendidos,
desafiados por serem originais na conduta, por incomodarem os insensatos que,
ante a impossibilidade de os igualarem, irão combate-los.
Trata-se, portanto, de um movimento que modificará o planeta
para melhor, a fim de auxiliá-lo a alcançar o patamar que lhe está reservado”.
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