21 de dezembro de 2012

E o fim do mundo?



“Anunciaram e garantiram que o mundo ia se acabar...”

Essa história de fim de mundo se tornou piada e programa de tv. São muitas histórias, especulações, adivinhações e premunições sobre o assunto. Brincadeiras e Nostradamus a parte, o que podemos refletir sobre o verdadeiro fim desse mundo?

As catástrofes naturais, os terremotos, furacões e outros fenômenos atravessam continentes, proporcionando tragédias imensuráveis. São povos, ricos ou pobres, devastados, que sofrem com inúmeras perdas, materiais e humanas. Ao mesmo tempo, vivenciamos um período de guerras entre nações, violências, misérias, desigualdades, assassinatos, terrorismo que nos assuntam e desesperam. Enquanto é notícia de jornal, só lamentamos, mas quando a vítima é alguém muito próximo, a raiva e a intolerância se fazem presentes, perguntando: “até quando?”.

Pois é, até quando ainda viveremos assustados, amedrontados e, em muitos casos, injustiçados? Até quando o “mal” vencerá o “bem”?

Para os estudiosos do Espiritismo, vivemos no período de Provas e Expiações, quando os conflitos e as tragédias são elementos, como próprio nome define, de provas e expiações que nós, seres imortais, espíritos encarnados, estamos vivendo aqui na Terra. Assim como nós, nosso planeta está em constante evolução. E se “depois da tempestade, sempre vem a bonança”, o planeta Terra também está em fase de transformação. Estamos caminhando para o próximo período – Regeneração.

Aos poucos, estamos sendo preparados para Nova Era. E para isso, muitos de nós aqui encarnados estão passando por momentos cruciais. É o fim do mundo? Para alguns sim. Mas àqueles que prezam pela verdade, pelo amor ao próximo, pela caridade e pela prática do bem, esse é um período de regenerar-se, corrigir-se, reabilitar-se.
Em uma passagem do livro “Transição Planetária”, psicografado por Divaldo Franco, pelo espírito Manoel de Miranda, a explicação vem nessas belas palavras:

“As grandes transformações, embora ocorram em fases de perturbação do orbe terrestre, em face dos fenômenos climáticos, da poluição e do desrespeito à Natureza, não se darão em forma de destruição da vida, mas de mudança de comportamento moral e emocional dos indivíduos, convidados uns ao sofrimento pelas ocorrências e outros pelo discernimento em torno da evolução. (...) os novos obreiros do Senhor se sucederão ininterruptamente alterando os hábitos sociais, os costumes morais, a literatura e a arte, o conhecimento em geral, ciência e tecnologia, imprimindo novos textos de beleza que despertarão o interesse mesmo daqueles, que momentaneamente, encontram-se adormecidos.

Antes, porém, de chegar esse momento, a violência, a sensualidade, a abjeção, os escândalos, a corrupção atingirão níveis dantes jamais pensados, alcançando o fundo do poço, enquanto as enfermidades degenerativas, os transtornos bipolares de conduta, as cardiopatias, os cânceres, os vícios e os desvarios sexuais clamarão por paz, pelo retorno à ética, à moral, ao equilíbrio... (...) Como em toda batalha, momentos difíceis surgirão exigindo equilíbrio e oração fortalecedora, os lutadores estarão expostos no mundo, incompreendidos, desafiados por serem originais na conduta, por incomodarem os insensatos que, ante a impossibilidade de os igualarem, irão combate-los.

Trata-se, portanto, de um movimento que modificará o planeta para melhor, a fim de auxiliá-lo a alcançar o patamar que lhe está reservado”.

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