Assisti ontem uma apresentação do talentoso jovem pianista Vitor Araújo, no espaço Allegro Bistrô Musical, do Modern Sound, em Copa. Fiquei impressionado. Algumas pessoas já devem ter ouvido falar dele, até porque este já fez algumas aparições, como nos programas do Jô e Altas Horas (engraçado, como coisa boa só aparece em horários pouco acessíveis para a grande massa). Mas eu conheci por acaso, lendo uma nota no globo online, sobre esta apresentação gratuita (outra coisa rara de se ver atualmente, salvo show de praia, onde se ver “de um tudo”). Fui conferir.
O fato é que o garoto, de apenas 18 anos, surpreende pelo seu jeito de interpretar as músicas selecionadas. Ele representa até no modo de tocar, rasgando com as tradições de postura, dedilhado, marcação e por aí vai. Falo isso porque lembro de minhas aulas de piano, em que o “certo” era tocar com as mãos formando uma espécie de bola na palma da mão, sem deixar o pulso cair. A velha postura de coluna reta foi banida pelos movimentos quase heavy metal do garoto no piano. Em muitos momentos pensei que não se tratava de um recital, mas sim de um show de rock pesado. Ele é livre pra tocar. Toca com o pé (parecendo tocar um surdo de bateria), bate com a tampa do piano, mexe nas cordas da calda e solta sons.
Mas o Juan Miró da música também toca seu estilo clássico, ao interpretar a Valsa da Dor, de Heitor Villa Lobos, e apresentar sua única composição inspirada nas valsas de Chopin, a Valsa pra Lua (se não me engano o nome). Ele também faz um estilo, tocando um Samba Jazz de Chico Buarque (o jazz fica por conta do pianista), “Samba e Amor”. Segundo Vitor, com essa combinação (samba&amor), o músico não precisa mais nada na vida.
Mas o clímax da apresentação vem com seu já considerado sucesso (sim, ele já está se tornando Pop!) com “Paranoid Android”, do grupo Radiohead, numa apresentação apoteótica, dividida em camadas, como ele mesmo define.
Entre uma música e outra, Vitor conversa de forma quase íntima com a platéia, parecendo um artista com anos de estrada. Extrovertido, espirituoso e com presença de palco, ele brinca com a platéia: “é a primeira vez que toco para um público que come. Vai ser interessante misturar meu som com copos e talheres”, diz Vitor. Por sinal, muito desagradável essa mistura de som.
Com um sotaque característico de um pernambucano arretado, ele se despede da platéia com um “cheiro pra vocês” e termina com Asa Branca, que dispensa comentários (é melhor ouvir http://br.youtube.com/watch?v=HWurYEDzbPU&feature=related).
O fato é que o garoto, de apenas 18 anos, surpreende pelo seu jeito de interpretar as músicas selecionadas. Ele representa até no modo de tocar, rasgando com as tradições de postura, dedilhado, marcação e por aí vai. Falo isso porque lembro de minhas aulas de piano, em que o “certo” era tocar com as mãos formando uma espécie de bola na palma da mão, sem deixar o pulso cair. A velha postura de coluna reta foi banida pelos movimentos quase heavy metal do garoto no piano. Em muitos momentos pensei que não se tratava de um recital, mas sim de um show de rock pesado. Ele é livre pra tocar. Toca com o pé (parecendo tocar um surdo de bateria), bate com a tampa do piano, mexe nas cordas da calda e solta sons.
Mas o Juan Miró da música também toca seu estilo clássico, ao interpretar a Valsa da Dor, de Heitor Villa Lobos, e apresentar sua única composição inspirada nas valsas de Chopin, a Valsa pra Lua (se não me engano o nome). Ele também faz um estilo, tocando um Samba Jazz de Chico Buarque (o jazz fica por conta do pianista), “Samba e Amor”. Segundo Vitor, com essa combinação (samba&amor), o músico não precisa mais nada na vida.
Mas o clímax da apresentação vem com seu já considerado sucesso (sim, ele já está se tornando Pop!) com “Paranoid Android”, do grupo Radiohead, numa apresentação apoteótica, dividida em camadas, como ele mesmo define.
Entre uma música e outra, Vitor conversa de forma quase íntima com a platéia, parecendo um artista com anos de estrada. Extrovertido, espirituoso e com presença de palco, ele brinca com a platéia: “é a primeira vez que toco para um público que come. Vai ser interessante misturar meu som com copos e talheres”, diz Vitor. Por sinal, muito desagradável essa mistura de som.
Com um sotaque característico de um pernambucano arretado, ele se despede da platéia com um “cheiro pra vocês” e termina com Asa Branca, que dispensa comentários (é melhor ouvir http://br.youtube.com/watch?v=HWurYEDzbPU&feature=related).
Veja apresentação de Paranoid Android:
http://www.youtube.com/watch?v=b_4xLLRkjUw
Matéria no Globo: http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2008/03/31/aos_18_anos_pianista_vitor_araujo_mistura_popular_erudito_em_show_gratuito-426615849.asp
http://www.youtube.com/watch?v=b_4xLLRkjUw
Matéria no Globo: http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2008/03/31/aos_18_anos_pianista_vitor_araujo_mistura_popular_erudito_em_show_gratuito-426615849.asp
Um comentário:
para o seu deleite... outra novidade:
http://br.youtube.com/watch?v=BdAlGvJR5CQ
http://www.myspace.com/mallumagalhaes
beijocas
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