Entre uma louça e outra, escrevo texto para uma revista nova. A cabeça não pára. Telefona para um, entrevista outro, apura um dado aqui, especula uma informação ali. E no meio de toda uma doida rotina, há livros e textos espalhados pela casa. É que ainda se estuda para uma prova de concurso, mas isso é um outro assunto. Não há tempo pra nada, nem para atualizar este veículo.
É difícil escrever bem. O meu estilo não é o mesmo que o seu. E aquilo que pode soar como natural e espontâneo para mim, pode ser clichê ou sem graça para você. Então cada um no seu quadrado, como sugere o funk carioca.
Sou impulsionado pela ação, por algo que vai acontecer. Um estímulo me faz produzir muito, mas não o suficiente para agradar o próximo. Vou me superar. Tenho que me superar.
A cada dia, somos provocados, às vezes sutilmente, às vezes de forma grosseira mesmo. “Ah, isto está uma bosta! Refaça isso”. O ser humano não está preparado para escutar críticas. Só elogios lhe caem bem. Lidar com superação é uma aprovação quase íntima. Ninguém deve impor isso a você. Pelo menos não deveria. Entretanto, é o que mais acontece conosco. Somos desafiados e criticados diariamente em casa, no trabalho ou na escola.
Quem sempre tirou 10 na escola, um dia receberá um Zero na profissão.
Provar que você é bom realmente é uma prova (desculpe a redundância).
Trabalhar, trabalhar, trabalhar... quem sabe um dia você é recompensado?
2 comentários:
é meu querido, a gente precisa sempre se superar mesmo, pois é o que esperam de nós, não é verdade? Adorei isso aqui!
Um Beijo
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