28 de junho de 2011

O marreco e a marreca


Depois de um “longo e tenebroso inverso”, cá estou eu de volta no meu blog. Assisti no último feriado a comédia romântica “Qualquer gato vira-lata”, e apesar de ser um filme bem “café com leite”, “mamão com açúcar” (fraco mesmo), achei interessante a abordagem do tema. No mesmo estilo de “Hitch – Conselheiro Amoroso”, com Will Smith, o longa coloca um professor de biologia um tanto tímido e sem jeito com as mulheres para convencer uma mulher estericamente apaixonada por um playboy que há milhões de anos o bicho-homem é quem seduz a mulher e não o contrário.

E o que mais acontece atualmente é mulher “atacando” os homens. O resultado na maioria das vezes é a fuga do homem. Não precisa da ciência para explicar isso. O homem se sente ameaçado ou encurralado e quando a pressão é maior que o desejo, a fuga é a melhor opção. Ninguém gosta de gente pegando no seu pé, seja seu chefe, sua mãe, seu melhor amigo, muito menos a namorada. Em qualquer relacionamento, o casal deve entender e respeitar o espaço do outro. Nem sempre estar do lado todo tempo é saudável e prazeroso.

No filme, a personagem de Cléo Pires é enlouquecida por um suposto namorado, que não está nem aí para ela. Ela insiste na relação, esquecendo seu amor próprio. Então ela conhece o tal professor que defende a tese de que o homem em 100% dos casos é o responsável pelo “acasalamento”. A mulher pode seduzir o homem, mas não tomar atitude capaz de chegar diretamente no homem. O homem não está acostumado com isso, seja lá no passado, seja nos tempos modernos atuais.

As dicas do professor acabam dando certo para o lado da personagem, mas o final da história já é outro.

E como todo bom papo pós filme, conversei com duas amigas solteiras que passam por situações parecidas. Uma delas se envolveu com um vizinho que, por sua vez, está envolvido com uma americana. Ou seja, um triângulo amoroso confuso. Ele não abre mão de um relacionamento a distância (beeem distante por sinal) para ficar de vez com a menina, que está ali, no mesmo prédio. A vizinha resolveu dar um basta porque – depois de colocá-lo contra a parede (olha a pressão!!!) – viu que ele não decidiu nada, ou melhor, não decidiu ficar com ela e largar a outra. Enquanto isso, a tal americana diz que está largando tudo para vir morar no Brasil. Até lá, ele fica namorando por... computador.

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