Depois de
um “longo e tenebroso inverso”, cá estou eu de volta no meu blog. Assisti no
último feriado a comédia romântica “Qualquer gato vira-lata”, e apesar de ser um
filme bem “café com leite”, “mamão com açúcar” (fraco mesmo), achei
interessante a abordagem do tema. No mesmo estilo de “Hitch – Conselheiro
Amoroso”, com Will Smith, o longa coloca um professor de biologia um tanto
tímido e sem jeito com as mulheres para convencer uma mulher estericamente
apaixonada por um playboy que há milhões de anos o bicho-homem é quem seduz a
mulher e não o contrário.
E o que
mais acontece atualmente é mulher “atacando” os homens. O resultado na maioria
das vezes é a fuga do homem. Não precisa da ciência para explicar isso. O homem
se sente ameaçado ou encurralado e quando a pressão é maior que o desejo, a
fuga é a melhor opção. Ninguém gosta de gente pegando no seu pé, seja seu
chefe, sua mãe, seu melhor amigo, muito menos a namorada. Em qualquer
relacionamento, o casal deve entender e respeitar o espaço do outro. Nem sempre
estar do lado todo tempo é saudável e prazeroso.
No filme,
a personagem de Cléo Pires é enlouquecida por um suposto namorado, que não está
nem aí para ela. Ela insiste na relação, esquecendo seu amor próprio. Então ela
conhece o tal professor que defende a tese de que o homem em 100% dos casos é o
responsável pelo “acasalamento”. A mulher pode seduzir o homem, mas não tomar
atitude capaz de chegar diretamente no homem. O homem não está acostumado com
isso, seja lá no passado, seja nos tempos modernos atuais.
As dicas
do professor acabam dando certo para o lado da personagem, mas o final da
história já é outro.
E como
todo bom papo pós filme, conversei com duas amigas solteiras que passam por
situações parecidas. Uma delas se envolveu com um vizinho que, por sua vez,
está envolvido com uma americana. Ou seja, um triângulo amoroso confuso. Ele
não abre mão de um relacionamento a distância (beeem distante por sinal) para
ficar de vez com a menina, que está ali, no mesmo prédio. A vizinha resolveu
dar um basta porque – depois de colocá-lo contra a parede (olha a pressão!!!) –
viu que ele não decidiu nada, ou melhor, não decidiu ficar com ela e largar a
outra. Enquanto isso, a tal americana diz que está largando tudo para vir morar
no Brasil. Até lá, ele fica namorando por... computador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário