17 de janeiro de 2013

Casa de vó



Ainda em recuperação por conta da torcida ingrata no joelho, estou passando uma temporada na casa das minhas mulheres, mãe e avó. E isso se traduz em muito carinho, atenção, cuidados, mas também... comilança! Toda hora é hora para comer um pouquinho. Depois do farto café da manhã vem a fruta até esperar a refeição. Já no almoço, o negócio é raspar a panela para não deixar resto, o que significa repetir o prato invariavelmente. Na hora do cafezinho, ele nunca vem sozinho. Quando não é um (ou dois) pedaço(s) de bolo, é um biscoito, uma torrada, até o panetone que sobrou do Natal entra no jogo. Na janta, vem uma saladinha e um acompanhamento. Uma noite é pastel, outra é salsichão, outra um peixinho frito...

E por mais que você fale, “reclame”, implora para maneirar na comilança, a frase é sempre a mesma “mas é só um pouquinho. Não vai lhe fazer mal”.

Sem poder andar e só comendo. Já viu onde isso vai parar...

Zelo de avó não tem preço, mas pesa na balança!

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