Ainda em recuperação por conta da torcida ingrata no joelho,
estou passando uma temporada na casa das minhas mulheres, mãe e avó. E isso se
traduz em muito carinho, atenção, cuidados, mas também... comilança! Toda hora
é hora para comer um pouquinho. Depois do farto café da manhã vem a fruta até esperar
a refeição. Já no almoço, o negócio é raspar a panela para não deixar resto, o
que significa repetir o prato invariavelmente. Na hora do cafezinho, ele nunca
vem sozinho. Quando não é um (ou dois) pedaço(s) de bolo, é um biscoito, uma
torrada, até o panetone que sobrou do Natal entra no jogo. Na janta, vem uma
saladinha e um acompanhamento. Uma noite é pastel, outra é salsichão, outra um
peixinho frito...
E por mais que você fale, “reclame”, implora para maneirar
na comilança, a frase é sempre a mesma “mas é só um pouquinho. Não vai lhe fazer
mal”.
Sem poder andar e só comendo. Já viu onde isso vai parar...
Zelo de avó não tem preço, mas pesa na balança!
Nenhum comentário:
Postar um comentário