Trilha da Pontinha |
Algumas pessoas me perguntaram: “Fernando de Noronha é um lugar com conforto?”. Depende da proposta de viagem. Mas sinceramente, acho que não é o destino para quem busca conforto. Para os que curtem praias paradisíacas de fácil acesso, com serviço de bar à beira mar, hotéis com piscina e várias opções de lazer, então é melhor ir para um resort ou para Cancún.
Definitivamente, Noronha é um lugar onde a beleza natural
está preservada. Portanto, para curtir em sua essência é preciso gostar de
natureza. É claro que aos que podem bancar tal conforto vão ficar em pousadas
cuja diária não sai por menos que R$1250, e um simples passeio de barco pode
custar o mesmo preço, para duas pessoas com direito a prosecco. Mas essa não é
a realidade da maioria (muito menos a minha). Já basta o custo da taxa diária e
o valor de alguns passeios “obrigatórios” da ilha.
Outra novidade, que não existia na minha primeira viagem, foi a criação dos chamados “PICs” – Postos de Informação e Controle, que funcionam em alguns pontos turísticos da Ilha, como a trilha de acesso para Praia do Sancho e também para praia do Sueste. Nesses pontos de controle, o turista é obrigado apresentar uma carteirinha, feita na própria ilha e tem custo diferenciado para turistas estrangeiros (R$162) e brasileiros (R$81), com isenção para idosos e crianças menores de cinco anos. Isso faz parte da ação de controle e preservação ambiental realizado pelo Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha (www.parnanoronha.com.br), criado com objetivo de valorizar os ambientes naturais, preservando a fauna, flora e os demais recursos naturais. Alguns moradores da ilha contestam essa cobrança a mais, uma vez que o turista já é obrigado a pagar a diária durante sua estadia na ilha. Esses moradores afirmam que, se o dinheiro recolhido pelo governo fosse bem empregado, já garantiria de fato tal controle e preservação realizados pelo Parque.
Morro do Frade |
Outra novidade, que não existia na minha primeira viagem, foi a criação dos chamados “PICs” – Postos de Informação e Controle, que funcionam em alguns pontos turísticos da Ilha, como a trilha de acesso para Praia do Sancho e também para praia do Sueste. Nesses pontos de controle, o turista é obrigado apresentar uma carteirinha, feita na própria ilha e tem custo diferenciado para turistas estrangeiros (R$162) e brasileiros (R$81), com isenção para idosos e crianças menores de cinco anos. Isso faz parte da ação de controle e preservação ambiental realizado pelo Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha (www.parnanoronha.com.br), criado com objetivo de valorizar os ambientes naturais, preservando a fauna, flora e os demais recursos naturais. Alguns moradores da ilha contestam essa cobrança a mais, uma vez que o turista já é obrigado a pagar a diária durante sua estadia na ilha. Esses moradores afirmam que, se o dinheiro recolhido pelo governo fosse bem empregado, já garantiria de fato tal controle e preservação realizados pelo Parque.
Além desses postos, para alguns passeios realizados na ilha,
são exigidos a tal carteirinha com agendamento prévio. Esse agendamento é
realizado na sede do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade), também responsável pela fiscalização de visitação e passeios.
O turista recebe um papel indicando o dia e horário permitido para visitação,
com direito a um guia local. Há um limite diário de visitantes para cada um do
local escolhido. Fazem parte desse agendamento as trilhas para a famosa piscina
natural do Atalaia (que infelizmente encontrava-se fechada por conta da
presença de algas), Pontinha – Pedra Alta, Enseada dos Abreus e São José.
Eu tive a oportunidade de fazer duas trilhas: Pontinha –
Pedra Alta e Abreus. A primeira corresponde a percurso de 3.700 metros, com um
longo trecho de pedras. Nessa trilha, que começa próxima a Vila do Trinta, é
possível ver de perto o famoso Morro do Frade e conhecer as piscinas naturais
de Pontinha e Caieiras, com uma vida marinha impressionante. O percurso termina
justamente na praia Caieiras, que fica muito próximo à praia do Porto. Alguns
chamam essa trilha também de Atalaia longa, porque é possível chegar também
nessa praia.
Já a segunda trilha, que dá acesso à Enseada dos Abreus, começa próximo à praia do Sueste. Assim como a outra trilha, esta também está voltada para o “mar de fora”, e por isso é obrigatório o acompanhamento de um guia local autorizado. Antes de chegar às piscinas naturais, é necessário descer uma altura considerável de pedras, o que pode ser complexo para quem não está acostumado em fazer trilhas. Existe uma corda no local para auxiliar nessa descida, por isso alguns chegam a falar que é preciso fazer rapel para acessar as piscinas. Nosso grupo desceu tranquilamente, sem ajuda da tal corda.
Vista para uma das piscinas naturais de Abreus |
Já a segunda trilha, que dá acesso à Enseada dos Abreus, começa próximo à praia do Sueste. Assim como a outra trilha, esta também está voltada para o “mar de fora”, e por isso é obrigatório o acompanhamento de um guia local autorizado. Antes de chegar às piscinas naturais, é necessário descer uma altura considerável de pedras, o que pode ser complexo para quem não está acostumado em fazer trilhas. Existe uma corda no local para auxiliar nessa descida, por isso alguns chegam a falar que é preciso fazer rapel para acessar as piscinas. Nosso grupo desceu tranquilamente, sem ajuda da tal corda.
Uma das piscinas naturais da Enseada dos Abreus |
Enseada dos Abreus |
Veja também:
"Noronhar" - Parte 1
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