Há um ano, escrevi um post contando da minha experiência ao subir de madrugada a trilha da Pedra Bonita para ver o nascer do sol. Naquela época, realmente pouquíssimos aventureiros tinham coragem de subir no escuro a trilha, o que me deixou apreensivo por vários motivos (um deles a violência urbana infelizmente comum em nossa cidade). No meu grupo, eu fui o primeiro a chegar, o que me fez aguardar sozinho lá no estacionamento.
Pois bem, nesse último sábado repeti a aventura e voltei no
mesmo lugar às cinco da manhã. Para minha surpresa, o estacionamento estava quase
lotado e não parava de chegar gente. Depois de subir a trilha, encontrei uma
galera já devidamente posicionada esperando o grande momento.
Definitivamente acordar ainda de madrugada, encarar a
escuridão e o frio para assistir lá do alto do morro o nascer do sol virou um
programa carioca, tornando-se moda. Aliás, passeios de trilhas pela cidade
estão cada vez mais populares, não só entre os cariocas, mas também os
visitantes que buscam uma programação alternativa aos passeios turísticos
comuns.
E desta vez, ao contrário da primeira experiência, o tempo
ajudou e o sol veio sem nuvens, proporcionando um espetáculo natural incrível.
Ver a cidade ainda escura, com as luzes acessas das casas e das ruas, já é um
cenário maravilhoso. Conforme o dia vai surgindo, a coloração avermelhada vem predominando
e transformando aos poucos o cenário. O aparecimento do sol por trás da
montanha é o clímax, quando todos ficam anestesiados, praticamente sem piscar
para não perder nenhum segundo. O resultado é um nascer do dia abençoado, que
vale qualquer sacrifício.
Consegui montar o time lapse com as imagens que fiz durante
o nascer do sol.
3 comentários:
Vai ver foi daí que Djavan tirou: "açaí, guardiã, zum de besouro, imã, branca é a tez da manhã", rs. Desculpe a brincadeira, mas foi por causa de um post sobre isso que conheci o blog. O Rio com seus amanheceres é hors concours!!!
ahahahahhaha Flavia, vc está certa! Djavan já conhecia esse nascer do sol muito antes de eu nascer, e eu ainda "criticando" o cara, rs!
Ainda vou escrever a segunda parte defendendo (mais ou menos) os devaneios do pobre poeta e tocador Djavan, que com esse nome único só poderia escrever canções com combinações linguísticas i-ni-ma-gi-ná-ve-is!!!kkkkk
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