Águia, símbolo da Portela, no Abre-alas |
Uma escola de tradição, querida por muitos cariocas, voltou
a ser campeã no Carnaval do Rio. Portela trouxe para avenida o enredo que faz
referência à música de Paulinho da Viola “Foi um rio que passou em minha vida”,
falando sobre rios, mitos e população ribeirinha! Finalmente o jejum de 33 anos
chegou ao fim.
A escola de Madureira, conhecida por sua velha guarda e tantos
artistas portelenses, como Paulinho da Viola, Marisa Monte, Zeca Pagodinho,
Maria Rita, Teresa Cristina e Diogo Nogueira, veio com um enredo difícil, mas
que não atrapalhou na criatividade do carnavalesco Paulo Barros, em seu segundo
ano à frente da escola.
Se em 2016, a Estação Primeira de Mangueira reinou na
avenida, com enredo homenageando a baiana Maria Bethânia, este ano, a Portela veio
com garra e toda sua torcida para Sapucaí. A disputa durante apuração ainda
ficou acirrada entre as duas, mas aos poucos Mangueira foi perdendo ponto em
evolução, por conta de um buraco deixado na avenida, causado pelo carro que
trazia a cantora Alcione. Os jurados viram e não deixaram passar.
São Jorge em carro da Mangueira |
Já a deslumbrante Mocidade Independente de Padre Miguel
perdeu por muito pouco para Azul e Branco. Mocidade surpreendeu pela beleza dos
carros e fantasias, e ainda pela comissão de frente que colocou uma réplica em
miniatura do Aladin para voar pela avenida.
Apesar de um ano difícil, com sérios problemas durante os
desfiles do Paraíso do Tuiuti e da Unidos da Tijuca, quando carros alegóricos
provocaram acidentes ainda na concentração, o resultado trouxe um presente para
o aniversário da cidade do Rio de Janeiro, com a Portela e a Império Serrano
campeãs do carnaval.
Confira alguns momentos do desfile da Campeã do Grupo Especial:
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