Os homens deram vários nomes a ele: há o amor fraterno, amor de irmão, amor-amigo, amor bandido, amor materno, amor próprio...
Desde que o mito de Tristão e Isolda se propagou, ainda no século IX, acredita-se na mais bela e fascinante história de amor entre o homem e a mulher. Daí surgiram Romeus e Julietas e tantos outros casais apaixonados. Mas ainda pergunto: o que é o amor?
Talvez seja o instinto mais elevado do ser humano. É o sentimento mais puro e, ao mesmo tempo, mais evoluído do homem. Não é egoísta, não é passageiro, não é pagão, não sente inveja e nem se envaidece. É o eterno amor menino e que, portanto, não envelhece. Não sei explicar o que é o amor. Quem saberia definir na linguagem dos homens? “Ainda que eu falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria”.
O mais bruto e criminoso dos homens ainda sabe amar. Pode não reconhecer, perceber tal puro sentimento em si, mas de alguma maneira, em algum momento, transmite isso a alguém. Afinal, o amor é instinto, por mais que seja elevado, evoluído, ainda é instinto. E instinto, como sabemos, é inerente ao animal.
Preservemos o amor. Não importa quem amamos. Somos seres amantes! Podemos viver e amar sim nossas conquistas, nossas riquezas. Mas amemos a vida em primeiro lugar! Amemos a natureza e tudo que nos cerca. Amemos nossos pais, por mais que estes sejam tão diferentes de nós. Amemos nossos irmãos sanguíneos, por mais que estes nada têm a ver conosco. Amemos nossos amigos, já que estes escolhemos ainda conscientes. Amemos até os inimigos, para que esses um dia percebam que da vida só nos restam amizade e... amor. E mais que tudo: ame a ti mesmo, para que te conheças tão intimamente, capaz de perceber seus defeitos, e que saibas repará-los antes que alguém te julgues imperfeito. (Imperfeitos todos nós somos, mas é mais fácil apontar o defeito do outro do que os nossos primeiros)
Existem muitas histórias de amor. Entretanto, prefiro resumir uma linda história de amor à imagem de dois velhinhos, que mesmo diante dos anos passados, dos 56 anos de casados, continuaram se amando. Por mais que a surdez ou esclerose pudessem afetar o entendimento e a compreensão, a paciência, o companheirismo e o respeito estiveram sempre presentes. Quando ela tentava ensaiar algum desentendimento, ele retribuía... com beijos. É esse o retrato que guardo do amor. O amor que meus queridos avós viveram até a partida dele. Minto. Amor assim não se resiste apenas a uma breve separação. A carne envelhece, apodrece. O amor não. Ele está acima de nós, pobres mortais. É desse amor eterno que nascem famílias. Hoje marido e mulher, amanhã pai e filha, depois irmão e irmã... por isso, nós humanos demos vários nomes a ele, mas este, no fundo, não precisa ser adjetivado. Chamemos simplesmente, então, de amor.
Desde que o mito de Tristão e Isolda se propagou, ainda no século IX, acredita-se na mais bela e fascinante história de amor entre o homem e a mulher. Daí surgiram Romeus e Julietas e tantos outros casais apaixonados. Mas ainda pergunto: o que é o amor?
Talvez seja o instinto mais elevado do ser humano. É o sentimento mais puro e, ao mesmo tempo, mais evoluído do homem. Não é egoísta, não é passageiro, não é pagão, não sente inveja e nem se envaidece. É o eterno amor menino e que, portanto, não envelhece. Não sei explicar o que é o amor. Quem saberia definir na linguagem dos homens? “Ainda que eu falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria”.
O mais bruto e criminoso dos homens ainda sabe amar. Pode não reconhecer, perceber tal puro sentimento em si, mas de alguma maneira, em algum momento, transmite isso a alguém. Afinal, o amor é instinto, por mais que seja elevado, evoluído, ainda é instinto. E instinto, como sabemos, é inerente ao animal.
Preservemos o amor. Não importa quem amamos. Somos seres amantes! Podemos viver e amar sim nossas conquistas, nossas riquezas. Mas amemos a vida em primeiro lugar! Amemos a natureza e tudo que nos cerca. Amemos nossos pais, por mais que estes sejam tão diferentes de nós. Amemos nossos irmãos sanguíneos, por mais que estes nada têm a ver conosco. Amemos nossos amigos, já que estes escolhemos ainda conscientes. Amemos até os inimigos, para que esses um dia percebam que da vida só nos restam amizade e... amor. E mais que tudo: ame a ti mesmo, para que te conheças tão intimamente, capaz de perceber seus defeitos, e que saibas repará-los antes que alguém te julgues imperfeito. (Imperfeitos todos nós somos, mas é mais fácil apontar o defeito do outro do que os nossos primeiros)
Existem muitas histórias de amor. Entretanto, prefiro resumir uma linda história de amor à imagem de dois velhinhos, que mesmo diante dos anos passados, dos 56 anos de casados, continuaram se amando. Por mais que a surdez ou esclerose pudessem afetar o entendimento e a compreensão, a paciência, o companheirismo e o respeito estiveram sempre presentes. Quando ela tentava ensaiar algum desentendimento, ele retribuía... com beijos. É esse o retrato que guardo do amor. O amor que meus queridos avós viveram até a partida dele. Minto. Amor assim não se resiste apenas a uma breve separação. A carne envelhece, apodrece. O amor não. Ele está acima de nós, pobres mortais. É desse amor eterno que nascem famílias. Hoje marido e mulher, amanhã pai e filha, depois irmão e irmã... por isso, nós humanos demos vários nomes a ele, mas este, no fundo, não precisa ser adjetivado. Chamemos simplesmente, então, de amor.
2 comentários:
o amor é inexplicável mesmo.
Lindo texto, Mario!
Bela expressão do que se vai aí dentro de você.
Beijo
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