Que crença é essa que preza pela competição, pelo menosprezo ou, pior, pelo confronto? Tenho medo dessas religiões que se dizem únicas capazes de garantir a salvação! E por serem únicas, não adimitem concorrência. São os donos do paraíso eterno e garantem sua passagem para lá em troca de fiéis contribuições. Alucinados por uma religiosidade pragmática, são ferozes aos que não compartilham da mesma fé. E por isso, são capazes de insultar, xingar, pisar, destruir, ridicularizar as crenças alheias.
Foi o que aconteceu na noite de ontem, quando três jovens fiéis fanáticos invadiram e depredaram um templo religioso no Rio (Jovens depredam templo religioso no catete). Aos gritos, os três diziam que, por ordem de Jesus, todos os presentes deveriam abandonar o demônio, que estaria ali presente. “Jesus faz da brandura, da moderação, da mansuetude, da afabilidade e da paciência, uma lei. Condena, por conseguinte, a violência, a cólera e até toda expressão descortês de que alguém possa usar para com seus semelhantes” (Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. IX, “Bem-aventurados os que são brandos e pacíficos”).
O fanatismo religioso é capaz de destruir nações. Não falta exemplo na chamada terra santa. Por aqui, esses religiosos entorpecidos estão destruindo (ou pelo menos tentando) a liberdade da crença pelas múltiplas religiões. O maior receio está naqueles que aproveitam essa cegueira fidedigna dos crentes para alcançarem o poder, principalmente o do Estado. A supremacia religiosa é uma ditadura, tão covarde e brutal quanto às outras já conhecidas pela sociedade.
Foi o que aconteceu na noite de ontem, quando três jovens fiéis fanáticos invadiram e depredaram um templo religioso no Rio (Jovens depredam templo religioso no catete). Aos gritos, os três diziam que, por ordem de Jesus, todos os presentes deveriam abandonar o demônio, que estaria ali presente. “Jesus faz da brandura, da moderação, da mansuetude, da afabilidade e da paciência, uma lei. Condena, por conseguinte, a violência, a cólera e até toda expressão descortês de que alguém possa usar para com seus semelhantes” (Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. IX, “Bem-aventurados os que são brandos e pacíficos”).
O fanatismo religioso é capaz de destruir nações. Não falta exemplo na chamada terra santa. Por aqui, esses religiosos entorpecidos estão destruindo (ou pelo menos tentando) a liberdade da crença pelas múltiplas religiões. O maior receio está naqueles que aproveitam essa cegueira fidedigna dos crentes para alcançarem o poder, principalmente o do Estado. A supremacia religiosa é uma ditadura, tão covarde e brutal quanto às outras já conhecidas pela sociedade.
“Ele diz que tem, que tem como abrir o portão do céu/ ele promete a salvação/ ele chuta a imagem da santa, fica louco-pinel/ mas não rasga dinheiro, não./ Ele diz que faz, que faz tudo isso em nome de Deus/ como um Papa na inquisição/ nem se lembra do horror da noite de São Bartolomeu/ não, não lembra de nada não./ Não lembra de nada, é louco/ mas não rasga dinheiro/ promete a mansão no paraíso/ contanto, que você pague primeiro/ que você primeiro pague dinheiro/ dê sua doação, e entre no céu/ levado pelo bom ladrão/ Ele pensa que faz do amor sua profissão de fé/ só que faz da fé profissão/ aliás em matéria de vender paz, amor e axé/ ele não está sozinho não/ Eu até compreendo os salvadores profissionais/ sua feira de ilusões/ só que o bom barraqueiro que quer vender seu peixe em paz/ deixa o outro vender limões./ Um vende limões, o outro/ vende o peixe que quer/ o nome de Deus pode ser Oxalá/ Jeová, Tupã, Jesus, Maomé/ Maomé, Jesus, Tupã, Jeová/ Oxalá e tantos mais/ sons diferentes, sim, para sonhos iguais” (Guerra Santa, Gilberto Gil)
Um comentário:
Concordo com tudo!
A coisa tá ficando cada vez mais dificil.
bjs
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